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sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Eu me odeio e quero morrer. Eu me odeio e quero morrer. Eu me odeio e quero morrer.
Eu me odeio. Eu me odeio.Eu me odeio.Eu me odeio.Eu me odeio.Eu me odeio.Eu me odeio.Eu me odeio.Eu me odeio.Eu me odeio.Eu me odeio.Eu me odeio.Eu me odeio.Eu me odeio.Eu me odeio.Eu me odeio.Eu me odeio.Eu me odeio.Eu me odeio.Eu me odeio.Eu me odeio.Eu me odeio.Eu me odeio.Eu me odeio.Eu me odeio.Eu me odeio.Eu me odeio.Eu me odeio.Eu me odeio.Eu me odeio.Eu me odeio.Eu me odeio.Eu me odeio.Eu me odeio.Eu me odeio.Eu me odeio.Eu me odeio.Eu me odeio.Eu me odeio.Eu me odeio.Eu me odeio.Eu me odeio.Eu me odeio.Eu me odeio.Eu me odeio.Eu me odeio.Eu me odeio.Eu me odeio.Eu me odeio.Eu me odeio.Eu me odeio.Eu me odeio.Eu me odeio.Eu me odeio.Eu me odeio.Eu me odeio.Eu me odeio.Eu me odeio.Eu me odeio.Eu me odeio.Eu me odeio.Eu me odeio.Eu me odeio.Eu me odeio.Eu me odeio.Eu me odeio.Eu me odeio.Eu me odeio.Eu me odeio.Eu me odeio.Eu me odeio.Eu me odeio.Eu me odeio.Eu me odeio.Eu me odeio.Eu me odeio.Eu me odeio.Eu me odeio.Eu me odeio.Eu me odeio.Eu me odeio.Eu me odeio.Eu me odeio.Eu me odeio.Eu me odeio.Eu me odeio.Eu me odeio.Eu me odeio.Eu me odeio.Eu me odeio.Eu me odeio.Eu me odeio.Eu me odeio.Eu me odeio.Eu me odeio.Eu me odeio.Eu me odeio.Eu me odeio.Eu me odeio.Eu me odeio.Eu me odeio.Eu me odeio.Eu me odeio.Eu me odeio.Eu me odeio.Eu me odeio.Eu me odeio.Eu me odeio.Eu me odeio.Eu me odeio.Eu me odeio.Eu me odeio.Eu me odeio.Eu me odeio.Eu me odeio.Eu me odeio.Eu me odeio.Eu me odeio.Eu me odeio.Eu me odeio.Eu me odeio.Eu me odeio.
I hate myself cause I'm not her.

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Old habits die hard...(updated)

Mesmo com a dor em outro dente permanente, a tentação de miar é forte. Quero comer e afogar o sentimentos e martelo pra mim mesma: Se comer, nunca será magra como ela. Se comer, vai ser mais uma coisa errada em você.
Nos últimos dias comecei a notar coisas q nunca tinha notado. Como minha dentição, que sempre achei retinha, é na verdade torta. Como um dos meus olhos é sempre menor e mais baixo q o outro. Como todo meu rosto, que apesar de achar feio, nunca achei nada de extraordinário, é na verdade meio deformado - sem mencionar o crescimento anormal de pelinhos, que talvez nem seja anormal, mas diferente das outras garotas eu não me preocupo muito em depilar. Quero dizer, não é como se isso fosse fazer o milagre de me fazer bonita, anyways.
Nem emagrecer, mas isso me afeta mais profundamente. Mais doq todas as outras coisas erradas com a minha aparência. É algo que posso culpar inteiramente a minha preguiça, a minha falta de disciplina, a minha burrice, em vez de hormônios ou genética.
E a bulimia na verdade é meio covarde. É cheating. É o jeitinho brasileiro em ação. É querer passar a perna na comida, nas calorias, dizendo a elas que vc pode ter tudo sem engordar. Mas é claro, é mentir pra si mesma tb, é um jogo perigoso onde, além do risco de em vez de emagrecer, acabar engordando, arriscamos os dentes e o estômago.
E o negócio do "só mais uma vez" não adianta, pq a gente sabe q sempre vai ter a próxima.
Talvez eu devesse simplesmente desistir. Quero dizer, não vai mudar nada pra mim, vou continuar feia e sozinha.
O triste é que não consigo desistir. Eventualmente, o medo de engordar volta e fala mais alto. Mesmo sabendo q peso não define caráter e muito menos felicidade, olhar pro meu corpo gordo e ve-lo maior ainda, me deprime em um nível que faz eu me odiar mais ainda, se é que isso é possível, por não resistir às tentações.
E eu até sei que o plano de reeducação diz q eu devo comer de pouco a cada poucas horas, mas não adianta. Eu quero me forçar além do limite, eu quero não sentir fome, sabe? Eu sei que não é o jeito certo mas honestamente é o jeito que me faz feliz.
São 10:48 da manhã e só penso na hora de almoço. Minha ansiedade anda horrorosa. Cadê a disciplina de meses atrás, que me fazia comer até menos que o estipulado sem sentir fome?
A verdade, verdadeira, é que cansei de me importar.
Por mais que odeie meu corpo, to cansada. Eu GOSTO de comer. GOSTO de açucar. Me faz feliz. E honestamente, quanto menos me importo, menos eu como, pq consigo dizer a mim mesma, eventualmente, a hora de parar de exagero. Exagerei, e muito, nas ultimas semanas, mas sei que não é algo que faço sempre. Mas isso não significa que eu vá agora parar de comer e fazer tudo direitinho pq eu DEVERIA, pq a sociedade tem a cara de pau de me dizer que sou plus size quando, na verdade, o padrão é 40-44 nas mulheres brasileiras (e ocidentais em geral).
Basicamente oq estou dizendo é que não quero me importar, que pessoalmente não acredito que isso seja ser gorda de verdade e que apesar de estar ligeiramente acima do peso, isso não deveria ser tão dramático assim. Mas é difícil acabar com velhos hábitos. É difícil ver as mulheres de biquínis nas capas das revistas me fazendo sentir inferior. É difícil não ceder quando toda a publicidade só consegue te passar uma mensagem: VOCÊ É UMA GORDA, FEIA E PREGUIÇOSA QUE NUNCA VAI SER FELIZ SE CONTINUAR DO JEITO QUE É. NÃO SEJA QUEM VOCÊ QUER SER, SEJA QUEM O MUNDO EXIGE DE VOCÊ.
Nem vou entrar no mérito das contradições - receitas de bolo anexadas a revistas de dieta, a mulher que deve ser magra mas é uma chata porque não vai comer com os colegas de trabalho, etc. - mas basicamente, a mensagem é essa. Foda-se quem vc é. Foda-se quem vc quer ser. Fodam-se seus princípios. Beleza interior é bullshit. Emagreça, sua vadia gorda.
Eu, de verdade, não acredito nisso. Não acredito em nada disso. Mas a sociedade toda cai em cima das minhas costas, 24 anos de adestramento, quando eu penso em comer mais um pouco pq me faz feliz, e o peso me curva de volta, de joelhos, pra privada.
E por menos que eu ache q isso é certo, por mais que acredite que há mais na vida doq peso e números na balança e calorias contadas e recontadas, eu não consigo deixar de me sentir fraca, feia, miserável, ridícula, um lixo, a pior pessoa do mundo, a pior coisa do mundo, pq não resisto a um pacote de trakinas.
UPDATE: Acho que comi algo q me fez mal. Ou talvez seja o fato de ter ido almoçar menos de 1 hora depois de comer um pacote de biscoito.
Eu ia miar, ams decidi não fazê-lo. Mereço ficar com esse peso no estômago, mereço sofrer de mal estar, com vergonha de sair pra ir ao médico, porque a única coisa que tenho é falta de vergonha na cara. E acho q vou talhar umas cicatrizes pra não esquecer disso, não esquecer oq acontece quando saio da linha, e assim aprender a fazer as coisas direito.

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

[insert a sad crude title here]

"There are these people you come across. These bright, bright lights. They drift through life, effortlessly... unforgettable. I'm not one of them. I wanted to be needed. Or at least, to be missed. Do you understand? For that I needed to be more than I am. Something unique."

De repente me dei conta que não posso mais ficar dando voltas e mais voltas quando uma coisa é tão complicada. Lembrando de HP, uma frase não me sai da cabeça "Chega a hora de escolher entre o que é fácil e o que é certo."
Eu não sei o que é certo mais. Mas uma coisa eu sei: eu não posso me enganar quanto a isso, eu sempre soube o que era melhor. Não só pra mim, mas pros outros tb. Preciso ser adulta. Preciso me afastar. Preciso parar de agir como uma adolescente de 12 anos apaixonada cuja maior preocupação é perder peso pra ver se alguém me ama. Eu já sei o resultado disso e assim é minha responsabilidade agir de acordo com a minha idade e não deixar que a fé alheia em mim me cegue pros fatos que sei há 24 anos. Eu sou quebrada, danificada, vim com defeito de fábrica e não posso ficar acreditando no contrário. Eu preciso sair de cena. Preciso. Preciso fugir da dor enquanto ela é rasa antes que a vida me acerte uma no estômago de novo.
Então por que sinto como se considerasse arrancar um braço?
Preciso focar. O que vai ser de mim quando ele arrumar uma namorada? E eu preciso trabalhar. Não consigo trabalhar pensando nisso. E mesmo que, ok, eu não desista de escrever, do projeto, eu preciso trabalhar. Não posso me jogar num sonho como se ele fosse obviamente se realizar. Tenho que ser responsável. Tenho que ser impecável, perfeita. Ou pelo menos tentar. E não posso agir como se tudo fosse dar certo. Alguns sonhos não se realizam. Live with that. E os meus, eu já me conformei: não é assim que funciona. Algumas pessoas nasceram pra brilhar. Algumas tem a caracterísca inerente de fazer viver tudo que tocam. Algumas não.
Algumas passam a vida, na melhor das hipóteses, invisíveis, medíocres. Na pior, só arrastam tudo e todos pra escuridão com elas.
Eu sou uma dessas. E sério, tá tudo bem, eu aceitei.
Mas é por isso que não quero ter esperança de ser diferente, sabe? Se eu acreditar, quando eu cair na realidade de novo, só vai ser mais doloroso. E é complicado porque ele me faz querer tanto acreditar.
Mas eu tenho que lembrar. Eu tenho que lembrar.
E tb, lembrar pq não posso fazer esse drama. Eu não quero que ele fique com raiva de mim, ou decepcionado. É por isso que o movimento tem que ser lento e virtualmente silencioso.
Eu não vou mais cometer os mesmos erros de antes, nunca mais. Não vou estragar mais o humor de mais ninguém. Eu prometo. Prometi que ia fazer o melhor que pudesse e essa é a única coisa - a mais digna - que consigo pensar. Eu to bem com isso. Só me sinto horrivelmente sozinha. O que mostra que eu tenho razão: se antes eu tava numa boa com o vazio, agora que soube, por pouquíssimo tempo, como preenche-lo, ele parece ainda maior.

Tell me that it's gonna be okay.
Tell me that you'll help me find my way.
Tell me you can see the light of dawn is breaking.
Tell me that it's gonna be alright.
Tell me that you'll help me fight this fight.
Tell me that you won't leave me alone in this.
'Cause I need, I need a hand to hold
To hold me from the edge.
The edge I'm sliding over slow.
'Cause I need, I need your hand to hold.
To hold me from the edge.
The edge I'm sliding past.
Hold on to me.
Tell me I can make it through this day.
I don't even have the words to pray.
You have been the only one who never left me.
Help me find the way through all my fears.
Help me see the light through all my tears.
Help me see that I am not alone in this.
'Cause I need, I need a hand to hold
To hold me from the edge.
The edge I'm sliding over slow.
'Cause I need, I need your hand to hold
To hold me from the edge.
The edge I'm sliding past.
Hold on to me.