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Keep Going!

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Oba, e aí?

Eu sei q disse que voltava antes, mas a preguiça foi maior.
Aliás, preguiça é algo que sempre me acompanha, mas que agora tem dificultado muito minha vida. Eu normalmente não me importaria, mas agora percebi que a "preguiça" - que é mais um torpor, um desânimo, uma melancolia - tem me afetado tanto que não quero nem escrever. Perco a vontade, me distraio, começo, paro, releio, apago tudo e volto ao que fazia.
Claro que o motivo de continuar vivendo é que essa "preguiça" (Sempre com aspas) não afeta atividades mais passivas ou mecânicas - trabalhar, banhar, comer, ler, jogar joguinhos na internet. E devanear. Isso eu faço muito. Mas quando se trata de coisas mais ativas, isso não faço, não consigo, inda mais se envolver esforço, trabalho e criatividade - como escrever - sem falar em talentos que não sei se tenho.
Não, não tenho. Meu negativismo, sempre aqui, não me deixar pensar bem de mim mesma.
Não que eu reclame, isso evita decepções.
Mas engraçado é que escrever aqui tb me lembra dele, em quem eu quase não penso mais. Nem pra bem, nem pra mal. Só que não gosto de pensar nele, pq quando penso, vem toda a tristeza e a mágoa e tudo o mais.
De resto, tem todas aquelas coisas que não gosto de falar aqui, ou em qualquer lugar, mas que ficam aqui fervilhando dentro da minha mente, alma, coração, todas essas coisas ou como quiser chama-las. Mas não adianta eu ficar falando aqui sem falar de verdade pq vcs num vão entender nada, rs. Mas o caso é que minha cabeça continua cheia.
A faculdade acabou, sem alarde, sem tumulto, sem noticias nem festejos. As pessoas ficam sabendo (não por mim) e dizem "acabou? PQ não me contou?" e eu tenho vontade de responder "pq não é nada demais." Acabar a faculdade é demais, claro. Mas eu fico achando, acreditando piamente aqui que vindo de mim, não é nada demais, que nada que venha demais, não é nada demais.
Meu psiquiatra diz que to errada, mas eu tenho dificuldade de acreditar nele e por um pouquinho de fé em mim. A decepção pode ser esmagadora quando a verdade vem.
Medíocre.
É a única palavra que consigo encontrar pra me descrever. Aquela que nunca consegue nada de grande, aquela que não pode ser nada, aquela que não pode ser demais, não consegue ser demais, não sabe nada mais do que a média, não faz nada mais que a média - ou até menos. Aquela que não alcança as grandes coisas e passa a vida se roendo de inveja das pessoas que conseguem, observando, sofrendo anônima.
Sempre fui macabea.
Isso acho q é oq contribui pro meu desejo de morte, embora nem pra isso eu tenha coragem. Pq lá no fundo sei que essa seria a minha "hora da estrela", e aí talvez tudo isso significasse alguma coisa. Mas enquanto não chego lá, preciso ir tentando. Com um esforço homérico, apesar da minha "preguiça", do meu torpor, do meu desânimo, que nem é diagnosticado como depressão, já que na depressão nem as tarefas mecânicas são obedecidas, eu vou tentando me levantar devagarinho e fazer alguma coisa, produzir alguma coisa, alcançar, conseguir alguma coisa que desejo muito, mesmo que não consiga agora, mesmo que não consigo todas elas - as "coisas", as "coisas", pq as pessoas, só elas que sabem se querem ou não entrar/ficar na sua vida - eu começo a montar meu caminho pra essas coisas. Pra que minha hora da estrela não seja cheia de agonia e tristeza pelo vazio que deixo atrás de mim, que haja alguma satisfação, como dizem, no filminho da vida que dizem que vemos.

Ok, enough drama. Eu nem ia escrever nada disso, mas se escrevi, é um bom sinal, significa que minha personalidade escritora/drama queen tá voltando. Assim, sendo, vou quase encerrando. Antes de fechar o post, claro, o assunto do blog, comida!

Meu último mês de faculdade foi a loucura mais infernal que vcs possam imaginar. Noites viradas acordada, muito café, uma falta no trabalho e o coração na mão na hgora de ver as notas. No fim das contas, os professores devem ter ficado com dó, pq eles todos me passaram com a nota mínima de aprovação.
O que isso tem a ver com peso?
Nesse mês, eu afinal de contas, beirando os 60 kg - pura ansiedade - enfiei o pé na jaca e resolvi que ia comer tudo que quisesse pra aliviar o stress. Deu que ganhei 10kg, sim, senhoritas DEZ QUILOS em um mês. Repetindo, em UM MÊS.
E aí? Bom, surtei, chorei, me descabelei, tentei me enfgiar em roupas que não me servem mais, mas o pior de tudo, meninas, é que eu me conformei. Isso, me conformei. Sentia dor e pensava "bom, fazer oq."
Isso me fez perceber que eu não quero emagrecer pra mim. Se minha vida fosse trabalhar em casa e sair só em ocasiões especiais, eu honestamente, não ligaria mais pra peso. Pq sério, eu amo comer.
Naqueles minutinhos que estou mastigando e engolindo, o mundo pára e nada está errado, tudo é perfeito.
Por outro lado, minha vida não é essa, eu tenho que sair, trabalhar, trocar de roupa e é nesse momento q me fodo. Ou quando passo na frente de vidros, espelhos, vitrines. Aí me vejo enorme e não consigo vestir nada e vejo que aquele vestido que fica lindo no manequim me faz parecer um butijão de gás encapado. E flácido.
É, pois é.

Bom, eu quero começar academia, mas isso depende da boa vontade da empresa onde eu trabalho aceitar meu pedido de mudança de horário. Mas o que eu posso ir fazendo, eu fiz - fui na nutricionista que o plano cobre. E o que ela fez?
Isso aí, me mandou fazer reeducação alimentar.
Ah, a famosa RA! Que relação de amor e ódio temos com ela! Por um lado, é dificil pensar em tanta rigidez politicamente correta numa dieta! Por outro, do jeito que tá não dá pra ficar.
Então eu, que um dia - há mais de cinco anos - já me gabei de estar abaixo de 50kg por um dieta restritiva cheia de produtos industrializados, corantes e mais um monte de coisas ruins pro organismo, tive que baixar a bola e começar a ceder aos vegetais.
Estou no terceiro dia - o dia que dizem que acaba a "fissura" do vício na alimentação errada - depois de um fim de semana de mac n cheese, lasanha e biscoito recheado, e uma segunda fazendo compras de dieta (que nem na tirinha acima - sim, eu comprei bobagem pra comer mas foi só na segunda, juro). Desde terça eu to fazendo tudo quase direitinho - ou o mais direitinho que uma pessoa desregrada que nem eu consegue assim, na primeira tacada. Na terça eu baguncei um cadinho os horários, ontem comi um cookie que num podia e troquei o sanduíche do planejamento por um do subway - que tinha tipo, duas fatias de presunto a mais doq podia - e acabei miando a coisa toda. Hoje comprei um sonho de valsa que, pra não comer, mastiguei e cuspi - coisa que odeio fazer pq é tão nojento quanto vomitar - pra vcs terem idéia do desejo de comer porcaria.
Mas diz a lenda que amanhã essa fissura passa. Não que eu num vá nunca mais comer bobagem na vida, mas por enquanto, só por enquanto, não quero estragar tudo.
Além do cardápio da reeducação com 1300kcal diárias, ela me passou umas capsulas de fitoterápico com chá verde,faseolamina, passiflora e pholia magra pra ajudar, mais um spray q diz q tira a vontade de comer doces, mas não senti muita firmeza nele.

Se perdi peso? Olha, um cadinho, e isso desanima um pouco pq na minha cabeça doente, em 3 dias eu tinha que ter perdido mais de 2kg. Se estou sofrendo? Não. Fora essa fissura por doces que me bate as seis da tarde em ponto, o remédio fitoterápico tem ajudado bastante e fome não passo. O que me falta é só o hábito, mesmo.

Gente, fico por aqui. Talvez eu comece a postar oq como aqui, como pretendo fazer no meu moleskine. Mas isso vou ver. Volto logo (espero), com novidades (espero tb).

Beijos and stay strong! Always!

1 comentários:

Anna Williams disse...

So fucking awesome to see you back! Não tinha outras palavras para dizer! Li seu post de cabo a rabo. Eu tive aquela onda de tristeza, empatia e depois também ri com o ''comic relief'' da sua forma de expor as coisas, e senti um alívio muito grande também. Esta montanha russa de emocões me fez falta. Amo seus posts. As vezes a verdade nua e crua assusta, mas reconhecendo esta verdade temos mais chances para uma melhora. Por isto eu acredito em você e no seu potencial para o sucesso em tudo o que for fazer. Parabéns pela faculdade, sim. Uma porcentagem muito pequena dos brasileiros conseguem isto. Você teve um privilégio e deve se orgulhar disto. A grandeza de seus talentos são percebidos por quem olha de fora. Tenho certeza de que eu não sou a única. BEIJOS e como não quero perder a mania de quem lê blogs ana e mia : Força Amiga! (TÔ BRINCANDO, as vezes eu escrevo um post jogando todos meus sentimentos na tela e vem uma pessoa que nem leu o post e escreve Força Amiga! ) Estou feliz mesmo em ler seu blog novamente!