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Keep Going!

quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Hoje é um daqueles dias estranhos onde eu mal consigo me movimentar pra juntar as letras em palavras. A mente está hiperativa mas as reações são lentas. Só quero q o dia passe e só quero ir pra casa.
Escrevi milhões de posts essa semana na minha mente, com coisas q acho q só nesse meio seriam compreendidas. Mas aí me faltou o animo e a vontade de fazer qualquer coisa pra me dispor a vir aqui e digita-los um a um.

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Eu abri essa página querendo dizer um monte de coisas, mas nem sei mais se quero dizer. Porque não sei o que tá acontecendo, pra dizer alguma coisa a respeito.
Só sei de mim e meu dedo podre e minha ansiedade e minha angústia e raiva e egoísmo e solidão.
A dor nos faz egoístas. "A dor nos revela".
Por essas e outras que preferia ter deixado meu coração numa vala fria, enterrado pra sempre, morto muito antes que eu me fosse.

terça-feira, 25 de setembro de 2012

Bunny's diet literal

Eu não tenho fome e raramente tenho vontades. Então me pergunto, por que ainda como feito uma porca e arruino minha dieta pelo menos numa base semanal, senão diária? A resposta veio de repente: boca nervosa. Não consigo ficar muito tempo sem mastigar algo, por um tique nervoso, ou porque comer é familiar, não importa - a coisa é q foi-se o tempo que eu conseguia ficar muito tempo sem por nada na boca.
Mas aí, a gente pensa, até quando eu tava mais perto dos 40kg do que dos 60, eu vivia enchendo a cara de coca zero e club social. Já era uma tendencia. Club Social não mata a fome, mas certamente, ajuda na boca nervosa.
A coisa é que não importa bem o que eu mastigo, desde que a boca esteja ocupada.
Então, pra focar no problema mais premente, me ocorreu fazer o obvio que não tinha me ocorrido até agora. Todo esse tempo me intitulando Bunny e não me ocorreu... coomer como coelho.
Então o plano é o seguinte: cortar palitinhos de cenoura ou aipo, essas comidas hipocalóricas de coelho mesmo, e trazer em potinhos pra ficar mastigando. Vou ficar mastigando o dia todo, almoçar um pouco e comer um bombom ou um daqueles sucrilhos pequenos pra matar a vontade de doce. E no resto to tempo, mastigando palitinho de cenoura.
Eu sei q pra muitas de vcs eu nem mereço me chamar de Anna e mimimi, e vcs tem razão. Há anos que não tenho a força que tinha pra ficar de NF e me alimentar de uma frutinha a cada dois dias. Mas é a vida. Gostaria de poder ser daquele jeito de novo mas não posso. E fingir que posso, me programar pra fazer NF só pra jacar tudo e me sentir pior, acaba sendo um desperdício.
Acho que no momento to com 64 ou 63. Eu quero perder pelo menos 20kg até ano que vem. Sei que é possível, embora difícil. Mas olhem, se eu perder 10 já me sinto no lucro - aquela que comprou uma calcinha em 2009 pra usar quando chegasse de volta aos 50kg e até hj não chegou.
Enfim, eu só vim dividir o mais novo plano pra driblar minha falta de compostura com a comida, pq falar mais q isso tem sido arriscado. Tenho usado o nick "Bunny" com frequencia no mundo "off" (juro pra vcs q pensei em dizer "mundo real" mas é no virtual tb) e fico com medo de ferrar tudo de novo, de afastar as pessoas de novo repetir os meus erros que me foderam já e não quero fazer isso dessa vez. Não vou fazer isso dessa vez.
Enfim.

Se alguém quiser o endereço do meu blog off, que é de resenhas literárias, me manda um email em
annamiabunny@gmail.com
Pq eu resolvi que não vou linkar aqui.
Beijos

Stay Strong

sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Eu me odeio e quero morrer. Eu me odeio e quero morrer. Eu me odeio e quero morrer.
Eu me odeio. Eu me odeio.Eu me odeio.Eu me odeio.Eu me odeio.Eu me odeio.Eu me odeio.Eu me odeio.Eu me odeio.Eu me odeio.Eu me odeio.Eu me odeio.Eu me odeio.Eu me odeio.Eu me odeio.Eu me odeio.Eu me odeio.Eu me odeio.Eu me odeio.Eu me odeio.Eu me odeio.Eu me odeio.Eu me odeio.Eu me odeio.Eu me odeio.Eu me odeio.Eu me odeio.Eu me odeio.Eu me odeio.Eu me odeio.Eu me odeio.Eu me odeio.Eu me odeio.Eu me odeio.Eu me odeio.Eu me odeio.Eu me odeio.Eu me odeio.Eu me odeio.Eu me odeio.Eu me odeio.Eu me odeio.Eu me odeio.Eu me odeio.Eu me odeio.Eu me odeio.Eu me odeio.Eu me odeio.Eu me odeio.Eu me odeio.Eu me odeio.Eu me odeio.Eu me odeio.Eu me odeio.Eu me odeio.Eu me odeio.Eu me odeio.Eu me odeio.Eu me odeio.Eu me odeio.Eu me odeio.Eu me odeio.Eu me odeio.Eu me odeio.Eu me odeio.Eu me odeio.Eu me odeio.Eu me odeio.Eu me odeio.Eu me odeio.Eu me odeio.Eu me odeio.Eu me odeio.Eu me odeio.Eu me odeio.Eu me odeio.Eu me odeio.Eu me odeio.Eu me odeio.Eu me odeio.Eu me odeio.Eu me odeio.Eu me odeio.Eu me odeio.Eu me odeio.Eu me odeio.Eu me odeio.Eu me odeio.Eu me odeio.Eu me odeio.Eu me odeio.Eu me odeio.Eu me odeio.Eu me odeio.Eu me odeio.Eu me odeio.Eu me odeio.Eu me odeio.Eu me odeio.Eu me odeio.Eu me odeio.Eu me odeio.Eu me odeio.Eu me odeio.Eu me odeio.Eu me odeio.Eu me odeio.Eu me odeio.Eu me odeio.Eu me odeio.Eu me odeio.Eu me odeio.Eu me odeio.Eu me odeio.Eu me odeio.Eu me odeio.Eu me odeio.Eu me odeio.Eu me odeio.Eu me odeio.Eu me odeio.Eu me odeio.
I hate myself cause I'm not her.

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Old habits die hard...(updated)

Mesmo com a dor em outro dente permanente, a tentação de miar é forte. Quero comer e afogar o sentimentos e martelo pra mim mesma: Se comer, nunca será magra como ela. Se comer, vai ser mais uma coisa errada em você.
Nos últimos dias comecei a notar coisas q nunca tinha notado. Como minha dentição, que sempre achei retinha, é na verdade torta. Como um dos meus olhos é sempre menor e mais baixo q o outro. Como todo meu rosto, que apesar de achar feio, nunca achei nada de extraordinário, é na verdade meio deformado - sem mencionar o crescimento anormal de pelinhos, que talvez nem seja anormal, mas diferente das outras garotas eu não me preocupo muito em depilar. Quero dizer, não é como se isso fosse fazer o milagre de me fazer bonita, anyways.
Nem emagrecer, mas isso me afeta mais profundamente. Mais doq todas as outras coisas erradas com a minha aparência. É algo que posso culpar inteiramente a minha preguiça, a minha falta de disciplina, a minha burrice, em vez de hormônios ou genética.
E a bulimia na verdade é meio covarde. É cheating. É o jeitinho brasileiro em ação. É querer passar a perna na comida, nas calorias, dizendo a elas que vc pode ter tudo sem engordar. Mas é claro, é mentir pra si mesma tb, é um jogo perigoso onde, além do risco de em vez de emagrecer, acabar engordando, arriscamos os dentes e o estômago.
E o negócio do "só mais uma vez" não adianta, pq a gente sabe q sempre vai ter a próxima.
Talvez eu devesse simplesmente desistir. Quero dizer, não vai mudar nada pra mim, vou continuar feia e sozinha.
O triste é que não consigo desistir. Eventualmente, o medo de engordar volta e fala mais alto. Mesmo sabendo q peso não define caráter e muito menos felicidade, olhar pro meu corpo gordo e ve-lo maior ainda, me deprime em um nível que faz eu me odiar mais ainda, se é que isso é possível, por não resistir às tentações.
E eu até sei que o plano de reeducação diz q eu devo comer de pouco a cada poucas horas, mas não adianta. Eu quero me forçar além do limite, eu quero não sentir fome, sabe? Eu sei que não é o jeito certo mas honestamente é o jeito que me faz feliz.
São 10:48 da manhã e só penso na hora de almoço. Minha ansiedade anda horrorosa. Cadê a disciplina de meses atrás, que me fazia comer até menos que o estipulado sem sentir fome?
A verdade, verdadeira, é que cansei de me importar.
Por mais que odeie meu corpo, to cansada. Eu GOSTO de comer. GOSTO de açucar. Me faz feliz. E honestamente, quanto menos me importo, menos eu como, pq consigo dizer a mim mesma, eventualmente, a hora de parar de exagero. Exagerei, e muito, nas ultimas semanas, mas sei que não é algo que faço sempre. Mas isso não significa que eu vá agora parar de comer e fazer tudo direitinho pq eu DEVERIA, pq a sociedade tem a cara de pau de me dizer que sou plus size quando, na verdade, o padrão é 40-44 nas mulheres brasileiras (e ocidentais em geral).
Basicamente oq estou dizendo é que não quero me importar, que pessoalmente não acredito que isso seja ser gorda de verdade e que apesar de estar ligeiramente acima do peso, isso não deveria ser tão dramático assim. Mas é difícil acabar com velhos hábitos. É difícil ver as mulheres de biquínis nas capas das revistas me fazendo sentir inferior. É difícil não ceder quando toda a publicidade só consegue te passar uma mensagem: VOCÊ É UMA GORDA, FEIA E PREGUIÇOSA QUE NUNCA VAI SER FELIZ SE CONTINUAR DO JEITO QUE É. NÃO SEJA QUEM VOCÊ QUER SER, SEJA QUEM O MUNDO EXIGE DE VOCÊ.
Nem vou entrar no mérito das contradições - receitas de bolo anexadas a revistas de dieta, a mulher que deve ser magra mas é uma chata porque não vai comer com os colegas de trabalho, etc. - mas basicamente, a mensagem é essa. Foda-se quem vc é. Foda-se quem vc quer ser. Fodam-se seus princípios. Beleza interior é bullshit. Emagreça, sua vadia gorda.
Eu, de verdade, não acredito nisso. Não acredito em nada disso. Mas a sociedade toda cai em cima das minhas costas, 24 anos de adestramento, quando eu penso em comer mais um pouco pq me faz feliz, e o peso me curva de volta, de joelhos, pra privada.
E por menos que eu ache q isso é certo, por mais que acredite que há mais na vida doq peso e números na balança e calorias contadas e recontadas, eu não consigo deixar de me sentir fraca, feia, miserável, ridícula, um lixo, a pior pessoa do mundo, a pior coisa do mundo, pq não resisto a um pacote de trakinas.
UPDATE: Acho que comi algo q me fez mal. Ou talvez seja o fato de ter ido almoçar menos de 1 hora depois de comer um pacote de biscoito.
Eu ia miar, ams decidi não fazê-lo. Mereço ficar com esse peso no estômago, mereço sofrer de mal estar, com vergonha de sair pra ir ao médico, porque a única coisa que tenho é falta de vergonha na cara. E acho q vou talhar umas cicatrizes pra não esquecer disso, não esquecer oq acontece quando saio da linha, e assim aprender a fazer as coisas direito.

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

[insert a sad crude title here]

"There are these people you come across. These bright, bright lights. They drift through life, effortlessly... unforgettable. I'm not one of them. I wanted to be needed. Or at least, to be missed. Do you understand? For that I needed to be more than I am. Something unique."

De repente me dei conta que não posso mais ficar dando voltas e mais voltas quando uma coisa é tão complicada. Lembrando de HP, uma frase não me sai da cabeça "Chega a hora de escolher entre o que é fácil e o que é certo."
Eu não sei o que é certo mais. Mas uma coisa eu sei: eu não posso me enganar quanto a isso, eu sempre soube o que era melhor. Não só pra mim, mas pros outros tb. Preciso ser adulta. Preciso me afastar. Preciso parar de agir como uma adolescente de 12 anos apaixonada cuja maior preocupação é perder peso pra ver se alguém me ama. Eu já sei o resultado disso e assim é minha responsabilidade agir de acordo com a minha idade e não deixar que a fé alheia em mim me cegue pros fatos que sei há 24 anos. Eu sou quebrada, danificada, vim com defeito de fábrica e não posso ficar acreditando no contrário. Eu preciso sair de cena. Preciso. Preciso fugir da dor enquanto ela é rasa antes que a vida me acerte uma no estômago de novo.
Então por que sinto como se considerasse arrancar um braço?
Preciso focar. O que vai ser de mim quando ele arrumar uma namorada? E eu preciso trabalhar. Não consigo trabalhar pensando nisso. E mesmo que, ok, eu não desista de escrever, do projeto, eu preciso trabalhar. Não posso me jogar num sonho como se ele fosse obviamente se realizar. Tenho que ser responsável. Tenho que ser impecável, perfeita. Ou pelo menos tentar. E não posso agir como se tudo fosse dar certo. Alguns sonhos não se realizam. Live with that. E os meus, eu já me conformei: não é assim que funciona. Algumas pessoas nasceram pra brilhar. Algumas tem a caracterísca inerente de fazer viver tudo que tocam. Algumas não.
Algumas passam a vida, na melhor das hipóteses, invisíveis, medíocres. Na pior, só arrastam tudo e todos pra escuridão com elas.
Eu sou uma dessas. E sério, tá tudo bem, eu aceitei.
Mas é por isso que não quero ter esperança de ser diferente, sabe? Se eu acreditar, quando eu cair na realidade de novo, só vai ser mais doloroso. E é complicado porque ele me faz querer tanto acreditar.
Mas eu tenho que lembrar. Eu tenho que lembrar.
E tb, lembrar pq não posso fazer esse drama. Eu não quero que ele fique com raiva de mim, ou decepcionado. É por isso que o movimento tem que ser lento e virtualmente silencioso.
Eu não vou mais cometer os mesmos erros de antes, nunca mais. Não vou estragar mais o humor de mais ninguém. Eu prometo. Prometi que ia fazer o melhor que pudesse e essa é a única coisa - a mais digna - que consigo pensar. Eu to bem com isso. Só me sinto horrivelmente sozinha. O que mostra que eu tenho razão: se antes eu tava numa boa com o vazio, agora que soube, por pouquíssimo tempo, como preenche-lo, ele parece ainda maior.

Tell me that it's gonna be okay.
Tell me that you'll help me find my way.
Tell me you can see the light of dawn is breaking.
Tell me that it's gonna be alright.
Tell me that you'll help me fight this fight.
Tell me that you won't leave me alone in this.
'Cause I need, I need a hand to hold
To hold me from the edge.
The edge I'm sliding over slow.
'Cause I need, I need your hand to hold.
To hold me from the edge.
The edge I'm sliding past.
Hold on to me.
Tell me I can make it through this day.
I don't even have the words to pray.
You have been the only one who never left me.
Help me find the way through all my fears.
Help me see the light through all my tears.
Help me see that I am not alone in this.
'Cause I need, I need a hand to hold
To hold me from the edge.
The edge I'm sliding over slow.
'Cause I need, I need your hand to hold
To hold me from the edge.
The edge I'm sliding past.
Hold on to me.

segunda-feira, 30 de julho de 2012

Not good enough.

Como demais pra ser anoréxica, de menos pra ser compulsiva. Escrevo demais pra não me considerar escritora, mas com qualidade de menos pra dizer que tenho talento. Durmo demais pra ser insone e de menos pra me manter acordada. Sou gorda demais pra ser considerada padrão, magra demais pra ser considerada gorda. Meus traços são regulares demais pra ser considerada feia, mas estranhos demais pra ser considerada bonita.
Corto demais pra ser considerada sã, corto de menos pra ser considerada doente. Leio demais pra ser hype, leio de menos pra ser nerd.
Falo demais pra ser considerada tímida, falo de menos pra ser popular.
Penso demais nele pra dizer que não é amor, mas por alguma razão, não sei amar direito pra dizer que é.

Sou boa demais pra ser ruim e ainda não sou boa o suficiente mesmo assim.

Depois me dizem que não conheço o caminho do meio. Já não sou nem quente nem fria, sou ambos, sou morna e sou invisível.

sexta-feira, 20 de julho de 2012

olha eu aqui de novo

Aparentemente vou voltar mais, já que nesse momento esse é o unico lugar onde posso escrever oq realmente sinto. Só to começando a achar q vou ter q tirar o "bunny" do nome pq é fácil de identificar. Ou talvez eu tenha q restringir acesso do blog, num sei.
Eu tinha um mais particular, q só eu podia ler, mas agora a pessoa q menos pode ler tem a senha e por mais q saiba q ele não leria de má fé, pode rolar uma curiosidade.
Então, só pra mante-las atualizadas, esse agora é meu unico refúgio. E to entrando em binge. Meu coração partido tem dois estágios - um em que não como nada e outro em que como demais. Agora to indo comer no mc donalds. Espero que a comida aplaque um pouco da tristeza.

quarta-feira, 18 de julho de 2012

Of butterflies and grasshopers (in english, sorry)

I just don't exactly have words lately.
No, that's a lie - I do have. But I feel like I don't.
I'll explain.
Although it is hard, hum.
I don't know exactly what I'm feeling, that's a fact. A week ago I was nervous because I sorta liked someone, and was trying not to. I was promising myself that I wouldn't tell him. I had no intention to do so because:
1) I've done this before and things go downhill when I do;
2) We have this really cool friendship and I rather lie than wreck this - once again.
So, you know, I'm used to misery and excruciating depression, but not to what I feel right now.
Have you ever felt happy and sad at the same time, for the same reason? I haven't. At least until now. I'm guessing it should be cool and comforting - the happiness as a balance to the pain - but is not. It's weird. I don't know this feeling and I don't know how it works.
Well, I did not explain. He guessed on his own and I was so surprised that I just confirmed. And I felt like crap because, surprise, surprise, he loves me as a friend. Well, that's exactly why I wasn't going to tell, because I knew that. And yet, of course you can blame on someone for not loving you back, it's not like you can choose this things.
And honestly, I wouldn't love me too.
Grr, I'm using the "L", word. Ok, let's use "like" instead of "love", ok?
The thing is, although I let myself drown in self-pity for a few good hours - about 19 of them - at some point, it struck me: why was I doing that? I was I acting like a spoiled child who didn't get what she wanted, like he had any obligation to like me, be concerned, to return my feelings. He didn't. And yet, he's my friend, godammit. He is pretty decent about the whole thing, you see.
So, I tried to be ok, and he told me to talk to him, that he would help me. He really tries. And at the moment, I thought I would be ok.
But now... I don't know. Doesn't sound that easy, ya know? I still feel that weird painfull torque on my chest. That heaviness. Like all the tears in the word were transported to my heart. You know that feeling, don't you?
Well. But now it's also fear. Because I know, I know he is a good person, and I know he is better than the "deaceased" also known as "he-who-must-not-be-named", but yet, I also know... I tend to bring up the worst on people.
I used to call it "tsunami factor". But it's not quite that. Tsunami factor is that incontrolable need I have of destroying everything and everyone until everybody can feel my pain but right now the only person I feel I could hurt is my self. Nah, I have stopped the tsunami factor a long time ago.
This is different. Is something darker. Stronger, but much much more subtle.
Like a physical darkness creeping around me, covering me around, making me feel more in the dark now that I'm seeking light. Yeah, I'm seeking light, almost without trying, because love - whatever it is, and I give up avoiding the word - has this strange way of making us wish to be better people, better versions of ourselves. This is something else I never felt before because I always felt like love was about erasing yourself or changing yourself completely for others. This is totally different from what I feel now.
Still, as much as I look for light, I feel this darkness approaching me, consuming me. Like it always did. A daily reminder of why I can't be happy, just like my scars: because I don't deserve it. I will never be worthy. No one will ever love me, and who could possibly love someone so broken, so damaged?
And I have to remind myself - I can't do this to him. Can't bring my darkness over other people as I have done for ages now. I have this horrible talent to find the darkness on others and force them to feel it. I tend to rob their light just because I can't have my own, despite what he says. He said the light I see in him he sees in me - and that's one of the reasons I think he is such a good person, to fool himself about me so easily. Once a friend call me a dementor - never happy always bringing everybody down with me. I never heard a more accurate definition of me.

So, about this strange feelings, I keep feeling like I don't have words, I tell people that I don't speak too much lately because I lack of words to tell what I feel, but that's not true - when I come here to this page everything flow from inside me. I made a new "normal" blog and I notice how hard and informal and wrong I am when I write there, and for a second I thought "what the hell?" but then I noticed - not here. And suddenly I knew what it was showing - because here I don't have to pretend to be someone else. I can be much more serious and formal and lyrical as I trully am, instead of playing the stupid dumb clown that I play to everybody else to pretend I'm ok.
Girls, later I post my url for you, the other blog is a blog for book reviews. I just don't want to link to this one just yet.

Thanks for listening, if you made until here.
Bunny.

PS: I read your comments, people, and I totally read your blogs through reader, and I know I should visit you and comment but I always forget or lack of time. But I love every and each one of you.

segunda-feira, 9 de julho de 2012

Faz tempo né?

Tempo que não conto calorias.
Tempo que não ligo - de verdade - pro meu peso.
Tempo que não sinto necessidade de jogar comida no lixo.
Tempo que não me corto.
Até agora.

Também, não tinha motivo. Fazia tempo tb que não sentia aquele nervosismo no msn, aquela tensão a cada janela q sobe, aquela tristeza quando dá quando é muito além da sua hora de dormir e vc percebe q não vai falar com a pessoa hoje.

Pior é ter que dar o braço a torcer ao psiquiatra, que tinha razão sobre a minha relutância. Eu gosto disso.
Meu primeiro pensamento qdo passei a lâmina na pele e senti aquele tesão, aquela tontura, aquele barato, aquele torpor outra vez, que ao mesmo tempo vem junto com a dor e a angústia, foi "hello, my old friend."
Eu curto isso. Mais q qualquer coisa. Como, realmente, um amigo de longa data.
Mais saudoso que o dito cujo até.

E a verdade? É que eu não quero melhorar, pq é só isso q eu tenho. Só q continua fingindo que quero porque é isso que se espera de mim.

segunda-feira, 23 de abril de 2012

só dando sinal de vida

(Na foto:
"Reporter: What made you lose 37 pounds? 
Raven Symone: The pressure of society.")

Preguiça de escrever, preguiça de viver. Eu acabo não vindo aqui pq, se vier, eu quero escrever um post decente, e não uma lamentação enorme.
Tb pq não tenho tido as manhas de falar de peso. Eu leio blogs pro anas e até wannabes (em alguns casos, nunca notei q seriam wannabes) e penso "eu já fui assim" parece a vida de outra pessoa.
Eu já usei fonte cor de rosa, template fofinho, colocava milhões de gadgets e não saia da lan house pra visitar blogs.
Lembro das primeiras vezes que me cortei e me confortava com outras meninas - cujos nicks já nem lembro! - q faziam o mesmo.
Lembro da Andie. Da Helena. Das Anas Dark e Blue, da Brisa. (Da Ana Paula, claro, que há eras - assim me parece - era Ana My Life). Lembro de cada uma das antigas, das comunidades do orkut, do meu blog do tempo do Terra. E mais recentemente muitas outras, como a Safi, a Yara, a Roxy, a Marcy, a K. (q nem posta mais, mas eu sei q tá viva via facebook, ou a Mine q de vez em quando posta. Sem mencionar a Luisa, que sempre postou a Kaya Scodelario muito antes de eu saber quem era - fato cuja explicação levaria horas aqui. E também a Lia, a Claymore, e...

Gente, eu não vou terminar a lista - eu só queria mostrar q não esqueço. Então desculpe se não coloquei seu nome/nick, pode ter certeza q lembro, só não tenho dedo pra escrever tudo isso.

O que eu quero dizer é que é estranho como eu não me reconheço mais nesse mundo. Não me levem a mal - o TA não sai de mim nem q eu queira hj em dia. E não quero. Tenho ainda sonhos de ser tão magra que um vento me leve. Ainda estou fazendo a dieta q a nutricionista me passou, tomando remédios, me pesando três vezes por dia, odiando meu corpo, vomitando quando me excedo. Se isso é ser ana/mia/ fazer parte desse mundo de algum modo, então, ainda faço.
Mas quando eu leio os blogs de vcs, por mais empatia q eu sinta, é dificil lembrar que um dia aquelas palavras tb já foram minhas. As vezes leio alguém - desconhecidos - no facebook dizendo que só é gorda quem quer e que ter 49kg é ser gorda. E antes que eu bata umas teclas enfurecidas pra autora da mensagem no grupo, eu me lembro "eu já disse a mesma coisa".
Eu já disse que beleza interior era conversa e q não valia nada, eu já disse que não dava pra ser gorda e feliz e já disse q estava obesa aos 46kg. Mas só hoje eu vejo isso como uma doença, de verdade. Só hoje eu vejo que deveria ter explicado como faço hoje - que essas coisas dizem respeito a mim. Eu sempre me verei gorda, com 40 ou com 70kg. E só hoje eu tenho a consciência exata doq sinto pra admitir - eu quero ser magra pq é uma das únicas coisas que me lembro de querer desde sempre, pq a sociedade pressiona e pq tenho a ilusão de q vou me amar um cadinho só se conseguir. Mas hoje eu tb queria aceitação, independente de um número. Eu não sou um número.
Não quero, nem por um minuto, que vocês achem que estou julgando vocês, ou querendo dar lição de moral. Pelo contrário. Algumas consciências, algumas já tem - a Safi, por exemplo, que sabe q por mais q o TA seja difícil, existem coisas mais importantes na vida (queria encaixar seu "felicidade não tem peso" aqui mas o phrasing ficou uó). Algumas consciências eu mesma ainda preciso adquirir.
Mas nada disso é problema meu. Se vcs me disserem q vão fazer NF indefinido, eu vou torcer por vcs, mesmo q me preocupe com as saúde de vcs. E vou torcer todos os dias pra q vcs consigam emagrecer ou se aceitarem - oq for melhor pra vcs. Não sei oq é o melhor, e acho q ngm nunca sabe. Só resta sempre torcer.
Eu perdi uns 7 kg desde que comecei a dieta em janeiro. Dieta não, RA. Que eu não sigo muito bem. Mas tá indo bem, assim, pra alguém que ganhou 10 kg em dezembro e outros 10 ao longo de 6 anos, tá zuzubem.
E sobre ele - outro assunto constante - eu quase não penso, só lembrei de falar agora pq reli meu ultimo post. Ele nunca mais deu sinal de vida. Ouvindo "Somebody that I used to know" do Gotye eu percebi que era exatamente aquilo que eu queria dizer a ele. "I don't even need your love, but you treat me like a stranger and it feels so rough."

O que eu quero dizer, depois de tudo isso é: não precisa deixar um pratinho feito pra mim no microondas, não sei que horas volto. Tb não sei se volto.
(Mentira, eu sempre volto, mesmo q tarde)
Mas quando eu voltar, eu quero que vcs estejam avisadas q isso deixou de ser um blog proana há milênios. Eu gosto de escrever meus pensamentos e sentimentos (quando não to com preguiça ou hiperocupada), e talvez use esse mesmo blog pra isso tb. Mas já to fazendo outro (pro caso d vcs não quererem ter no seu reader/ newsfeed uma pessoa que não está falando de TA ou redução de peso. Sei lá, tudo depende do meu estado de espírito.
E eu sei que disse que mudaria a URL do blog, mas não o fiz de preguiça de avisar uma por uma. Quando estiver com humor para faze-lo, mudo, e aí vcs resolvem se querem atualizar meu link ou não. Mas por hoje chega.

Se vcs quiserem mesmo continuar me acompanhando (e minhas mudanças de humor) podem sempre me adicionar nos FB da vida (depois atualizo com os links) e twitter (q eu não atualizo). E claro, o q eu realmente atualizo qse todo dia, o TUMBLR.

pribunny.tumblr.com

Por hoje é isso gente, té mais. =**
Pra não perder o costume,
Beijos e Stay Strong.

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Feminismo, Acta, "Ele" e meu peso

Cena 1: "Bunny, a tradução de xxxxxx é zzzzz"
"Certeza? Não é yyyyy?"
"Certeza."
"Mas tenho certeza que é yyyy."
"Não, coloca zzzzz."
(50 mil palavras depois)
"Então Bunny, troca tudo, a gente acabou de descobrir que xxxxxx é yyyyy mesmo."
(Really? I FUCKING TOLD YOU.)

Sim, eu acho que meu salário é mais baixo e as pessoas não me escutam por que eu sou mulher.
Sou feminista e me orgulho. Mas na maior parte do tempo sucks. Vc tá tentando explicar que só pq é mulher vc não pode ser limitada e humilhada e as pessoas só acham que vc é chata e tá criando caso. Não, eu não rio do Zorra total, pq NÃO TEM GRAÇA quando homens se esfregam na gente achando que somos patrimonio público. "Ah, Bunny, larga de ser chata, é só uma piada." Oi, Análise de Discurso ligou e mandou lembrança, e tb mandou dizer que todo texto tem contexto. "Ah, Bunny, pq vc só reclama de salário mais baixo? Fulano tá na empresa a mais tempo, se esforce mais." Bom, deve ser pq eu trabalho quase tanto quanto ele e meu salário é MUITO menor. Aliás, o salário de todas as mulheres parece ser mais baixo q a maioria dos homens. Hum, somos todas reclamonas preguiçosas, não somos?!

Cena 2: "Bom que o SOPA acabou né?"
"É, mas o ACTA é pior"
"Ué, o ACTA é só um SOPA europeu."
"FUCK NO, ITS NOT."


O Acta é pior que o SOPA e é internacional, vai atingir todos os países que assinarem a bagaça. Eu poderia me acabar de falar mais se quiserem mais informações deem uma olhada nesse link. Eu quero saber se tem algo que eu possa fazer pq REALLY, me assusta muito. MUITO MUITO MUITO.

Cena 3: "Hoje é aniversário dele."
"Você vai mandar parabéns?"
"Não sei... eu quero, mas..."
"Você ainda sente algo por ele, não?"
"Pior que não."
"Então pq não deixa de se importar?"


Essa, senhoras e senhoritas, é a pergunta de 1 milhão de dólares. Pq? Acho q é pq ainda me importo, apesar de não ser mais apaixonada. Ou pode ser pq não superei q ele significou tanto por tanto tempo e de repente não nos falamos mais (de repente my butt, faz tempo, né Bunny? Get over it.). Ou talvez pq eu sinto tanto rancor e tanta mágoa por tudo e não tenha conseguido meu fechamento.
(Não sei se já disse isso aqui, mas eu fiz tantas coisas erradas e ele agarrou a desculpa de uma coisa que não fiz.)

Cena 4: Balança semana passada  - menos 2kg. Balança hj - mesma coisa. Balança amanhã - mesma coisa.
Bunny cansa, balança a cabeça e sai de cena sem dizer nada.


Reeducação alimentar minha bunda. Pelo jeito solução pra mim é NF.
Inferno.

Bjs and Stay Strong.

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Oba, e aí?

Eu sei q disse que voltava antes, mas a preguiça foi maior.
Aliás, preguiça é algo que sempre me acompanha, mas que agora tem dificultado muito minha vida. Eu normalmente não me importaria, mas agora percebi que a "preguiça" - que é mais um torpor, um desânimo, uma melancolia - tem me afetado tanto que não quero nem escrever. Perco a vontade, me distraio, começo, paro, releio, apago tudo e volto ao que fazia.
Claro que o motivo de continuar vivendo é que essa "preguiça" (Sempre com aspas) não afeta atividades mais passivas ou mecânicas - trabalhar, banhar, comer, ler, jogar joguinhos na internet. E devanear. Isso eu faço muito. Mas quando se trata de coisas mais ativas, isso não faço, não consigo, inda mais se envolver esforço, trabalho e criatividade - como escrever - sem falar em talentos que não sei se tenho.
Não, não tenho. Meu negativismo, sempre aqui, não me deixar pensar bem de mim mesma.
Não que eu reclame, isso evita decepções.
Mas engraçado é que escrever aqui tb me lembra dele, em quem eu quase não penso mais. Nem pra bem, nem pra mal. Só que não gosto de pensar nele, pq quando penso, vem toda a tristeza e a mágoa e tudo o mais.
De resto, tem todas aquelas coisas que não gosto de falar aqui, ou em qualquer lugar, mas que ficam aqui fervilhando dentro da minha mente, alma, coração, todas essas coisas ou como quiser chama-las. Mas não adianta eu ficar falando aqui sem falar de verdade pq vcs num vão entender nada, rs. Mas o caso é que minha cabeça continua cheia.
A faculdade acabou, sem alarde, sem tumulto, sem noticias nem festejos. As pessoas ficam sabendo (não por mim) e dizem "acabou? PQ não me contou?" e eu tenho vontade de responder "pq não é nada demais." Acabar a faculdade é demais, claro. Mas eu fico achando, acreditando piamente aqui que vindo de mim, não é nada demais, que nada que venha demais, não é nada demais.
Meu psiquiatra diz que to errada, mas eu tenho dificuldade de acreditar nele e por um pouquinho de fé em mim. A decepção pode ser esmagadora quando a verdade vem.
Medíocre.
É a única palavra que consigo encontrar pra me descrever. Aquela que nunca consegue nada de grande, aquela que não pode ser nada, aquela que não pode ser demais, não consegue ser demais, não sabe nada mais do que a média, não faz nada mais que a média - ou até menos. Aquela que não alcança as grandes coisas e passa a vida se roendo de inveja das pessoas que conseguem, observando, sofrendo anônima.
Sempre fui macabea.
Isso acho q é oq contribui pro meu desejo de morte, embora nem pra isso eu tenha coragem. Pq lá no fundo sei que essa seria a minha "hora da estrela", e aí talvez tudo isso significasse alguma coisa. Mas enquanto não chego lá, preciso ir tentando. Com um esforço homérico, apesar da minha "preguiça", do meu torpor, do meu desânimo, que nem é diagnosticado como depressão, já que na depressão nem as tarefas mecânicas são obedecidas, eu vou tentando me levantar devagarinho e fazer alguma coisa, produzir alguma coisa, alcançar, conseguir alguma coisa que desejo muito, mesmo que não consiga agora, mesmo que não consigo todas elas - as "coisas", as "coisas", pq as pessoas, só elas que sabem se querem ou não entrar/ficar na sua vida - eu começo a montar meu caminho pra essas coisas. Pra que minha hora da estrela não seja cheia de agonia e tristeza pelo vazio que deixo atrás de mim, que haja alguma satisfação, como dizem, no filminho da vida que dizem que vemos.

Ok, enough drama. Eu nem ia escrever nada disso, mas se escrevi, é um bom sinal, significa que minha personalidade escritora/drama queen tá voltando. Assim, sendo, vou quase encerrando. Antes de fechar o post, claro, o assunto do blog, comida!

Meu último mês de faculdade foi a loucura mais infernal que vcs possam imaginar. Noites viradas acordada, muito café, uma falta no trabalho e o coração na mão na hgora de ver as notas. No fim das contas, os professores devem ter ficado com dó, pq eles todos me passaram com a nota mínima de aprovação.
O que isso tem a ver com peso?
Nesse mês, eu afinal de contas, beirando os 60 kg - pura ansiedade - enfiei o pé na jaca e resolvi que ia comer tudo que quisesse pra aliviar o stress. Deu que ganhei 10kg, sim, senhoritas DEZ QUILOS em um mês. Repetindo, em UM MÊS.
E aí? Bom, surtei, chorei, me descabelei, tentei me enfgiar em roupas que não me servem mais, mas o pior de tudo, meninas, é que eu me conformei. Isso, me conformei. Sentia dor e pensava "bom, fazer oq."
Isso me fez perceber que eu não quero emagrecer pra mim. Se minha vida fosse trabalhar em casa e sair só em ocasiões especiais, eu honestamente, não ligaria mais pra peso. Pq sério, eu amo comer.
Naqueles minutinhos que estou mastigando e engolindo, o mundo pára e nada está errado, tudo é perfeito.
Por outro lado, minha vida não é essa, eu tenho que sair, trabalhar, trocar de roupa e é nesse momento q me fodo. Ou quando passo na frente de vidros, espelhos, vitrines. Aí me vejo enorme e não consigo vestir nada e vejo que aquele vestido que fica lindo no manequim me faz parecer um butijão de gás encapado. E flácido.
É, pois é.

Bom, eu quero começar academia, mas isso depende da boa vontade da empresa onde eu trabalho aceitar meu pedido de mudança de horário. Mas o que eu posso ir fazendo, eu fiz - fui na nutricionista que o plano cobre. E o que ela fez?
Isso aí, me mandou fazer reeducação alimentar.
Ah, a famosa RA! Que relação de amor e ódio temos com ela! Por um lado, é dificil pensar em tanta rigidez politicamente correta numa dieta! Por outro, do jeito que tá não dá pra ficar.
Então eu, que um dia - há mais de cinco anos - já me gabei de estar abaixo de 50kg por um dieta restritiva cheia de produtos industrializados, corantes e mais um monte de coisas ruins pro organismo, tive que baixar a bola e começar a ceder aos vegetais.
Estou no terceiro dia - o dia que dizem que acaba a "fissura" do vício na alimentação errada - depois de um fim de semana de mac n cheese, lasanha e biscoito recheado, e uma segunda fazendo compras de dieta (que nem na tirinha acima - sim, eu comprei bobagem pra comer mas foi só na segunda, juro). Desde terça eu to fazendo tudo quase direitinho - ou o mais direitinho que uma pessoa desregrada que nem eu consegue assim, na primeira tacada. Na terça eu baguncei um cadinho os horários, ontem comi um cookie que num podia e troquei o sanduíche do planejamento por um do subway - que tinha tipo, duas fatias de presunto a mais doq podia - e acabei miando a coisa toda. Hoje comprei um sonho de valsa que, pra não comer, mastiguei e cuspi - coisa que odeio fazer pq é tão nojento quanto vomitar - pra vcs terem idéia do desejo de comer porcaria.
Mas diz a lenda que amanhã essa fissura passa. Não que eu num vá nunca mais comer bobagem na vida, mas por enquanto, só por enquanto, não quero estragar tudo.
Além do cardápio da reeducação com 1300kcal diárias, ela me passou umas capsulas de fitoterápico com chá verde,faseolamina, passiflora e pholia magra pra ajudar, mais um spray q diz q tira a vontade de comer doces, mas não senti muita firmeza nele.

Se perdi peso? Olha, um cadinho, e isso desanima um pouco pq na minha cabeça doente, em 3 dias eu tinha que ter perdido mais de 2kg. Se estou sofrendo? Não. Fora essa fissura por doces que me bate as seis da tarde em ponto, o remédio fitoterápico tem ajudado bastante e fome não passo. O que me falta é só o hábito, mesmo.

Gente, fico por aqui. Talvez eu comece a postar oq como aqui, como pretendo fazer no meu moleskine. Mas isso vou ver. Volto logo (espero), com novidades (espero tb).

Beijos and stay strong! Always!