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Keep Going!

quinta-feira, 30 de junho de 2011

standing here, feeling sorry for myself...
Em geral eu fico com nojo quando as pessoas ficam com pena de si mesmas. É claro q vez por outra eu fico assim tb e isso me dá nojo de mim.
Eu não gosto de me sentir fraca. É isso q sinto falta na Ana. Mesmo nunca tendo sido anoréxica segundo padrões médicos, Sentir fome até quase desmaiar, ver meus ossos aparecendo, ver as pessoas me implorando pra engordar antes q eu ficasse doente, me deixava feliz. Pq eu me sentia forte. Pq estava resistindo aos instintos mais básicos. E pra mim, isso era força.
Por mais q eu odeie meu estado de insensibilidade atual, a verdade é q quanto menos eu sinto, mais forte eu fico. Tem uma citação feita em "Amanhecer" cujo autor eu esqueci, mas que diz "O afeto pessoal é um luxo que você só pode ter depois que todos os seus inimigos são eliminados. Até então, todos os que você ama são reféns, solapando sua coragem e corrompendo sua capacidade de julgamento.". Dizem isso em Dexter tb: Você se torna fraco quando começa a ter sentimentos, seu raciocínio é prejudicado pelo seu coração. Ao mesmo tempo, ngm quer ser frio e calculista. Ao mesmo tempo, ter sonhos e sentimentos é um saco.
Só o que eu queria era puxar o plugue da tomada. Não ser nem quente nem frio, só não ser porcaria nenhuma.
Aliás, dizer isso me lembrou algo desagradável que fui lembrada sobre o bullying sofrido no segundo grau.
Viu, por isso sentimentos são uma droga. Te fazem sofrer por coisas que aconteceram anos atrás.
Ainda não comecei uma dieta decente e não vou falar nela aqui até ver se realmente consigo faze-la. Mas está nos planos pros próximos dias.
Eu vim aqui só por isso pra fora. Obrigada pelos comentários, juro q assim q tiver tempo eu comento nos blogs de vcs.

terça-feira, 28 de junho de 2011

[insira um trocadilho sobre bochechas aqui]

Quando eu era criança, minha tia me chamava de Fofão (ou de buldogue). Pra quem tem menos de 20, fofão era um personagem da TV de espécie não identificada, algo entre um cachorro buldogue e um ser humano. Pode até ser maldade, mas era imensamente, sempre, justificado pelas minhas bochechas. Elas sempre foram grandes, gordas e caídas, desde que nasci, ou pelo menos, desde que saí do hospital. Mais uma curiosidade: quando nasci, não estava respirando e por 48hs ngm podia dar a minha mãe garantias de que eu ia sobreviver. Enfim, como vcs podem ver, eu sobrevivi, e todo dia me pergunto pq.
Mas voltando as bochechas, depois de nascer magrelinha, engordei, saí do hospital com aquelas bochechas enormes. Mesmo sendo uma criança de peso normal a magra, minhas bochechas davam a impressão de obesidade. Aí tive anemia, tomei uma pá de remédios, fiquei gorda de verdade e as bochechas ficaram ridiculamente grandes.
Na época que fui mais magra, quando eu tinha entre 16 e 20 anos, e entre 45kg e 49kg, meu rosto secou. Claro que, como MJ e seu nariz, eu via as bochechas mesmo quando elas não existiam. Só pouco tempo atrás, vendo uma foto de 2007, percebi como meu rosto era magro. Até agora.
Estava hoje comendo uma gordice qualquer quando mordi a parte de dentro da bochecha. Percebi, então pq tem sido dificil pra mim mastigar. Porque minha bochecha de Quico entra no caminho.
O que mais me falta pra perceber que já passou da hora de mudar? Comprar roupa em lojas plus size? Ter gente me dando lugar no ônibus achando que tô gravida? Ah, espera, isso já aconteceu.
Eu tinha dito na virada do ano que precisava perder 18kg em 18 meses. Já se passaram 6 e eu não perdi nada - se duvidar, ganhei. Agora não vou mais fazer a formatura, e confesso: um dos motivos é que me sinto feia demais pra uma exibição pública.
Eu quero de volta a melhor parte da minha adolescencia que eu achei q era a pior. Me fazia bem as pessoas se assustarem com a minha magreza, me dava sensação de "consegui".
E agora?
Eu ganho meu dinheiro só pra me enterrar em comida e livros e me esconder da vida. Me esconder da realidade de que tenho 23 anos e minha perspectiva é ser gorda, cada vez mais, morar pra sempre com minha mãe e morrer sozinha, quiçá com poucos amigos.
E não, isso não é sobre namorados. Eu me abandonei também. Estou sozinha porque me deixei sozinha.

terça-feira, 14 de junho de 2011

gaahhhhhhhhh

Decidi questionar meus pensamentos, instruida tb pelo meu psiquiatra (não q nunca tivesse pensado nisso, só não tinha posto em prática).
Eis q percebi q não havia fome nem vontade de nenhum alimento especifico e q talvez eu simplesmente não devesse comer - só pq é meu intervalo, não sou obrigada. Aliás, ngm obriga a gente a comer, a não ser q vc esteja internada e seus pais te enfiem uma sonda.
Enfim, caminhei até o shopping, procurando meu xampu (q compro sempre em embalagem economica, mas esse mês não tava tão economica assim) e sentei, lendo meu livrinho por uns 15 minutos. Me levantei na hora de voltar, pensando levemente em comprar um sonho de valsa, só pra enganar o paladar de gorda, quando quase ao lado do shopping...
...um carro do sonho.
Deixa eu contar uma coisa, pra melhor entendimento: quando eu era "magra" (10kg a menos doq tenho hj, mas quase 10kg a mais doq queria na época - e ainda quero) eu trabalhava longe pra cacete. Todo dia, quase, quando eu ia pro trabalho (era um estágio, das 16 as 20 hs, então eu estava chegando lá pelo meio da tarde) tinha um carro do sonho, todo dia. Eu escutava e morria de vontade, mas a ana - graças - falava mais alto. Eu me prometia comprar um daqueles sonhos um dia, quem sabe - depois de alcançar pelo menos os 42kg.
Claro q esse dia nunca chegou.
Eis que, quando dou por mim, to indo lá. Poxa, 85 centavos, eu compro um e ngm se machuca.
Aí to aqui, não sei como, com uma sacola com CINCO sonhos de brigadeiro.
Não sei como, juro. Parece q meu cérebro esvaziou de repente.
Eu quero chorar, de verdade. Porque eu não quero esses sonhos. E eu fico olhando pra eles e pensando em come-los, sem fome, sem vontade específica, simplesmente por comer. Oq eu queria mesmo era tentar com eles aquele esquema de mastigar e cuspir, mas é difícil.
UPDATE: Tentei agora e até consegui, mas acabei engolindo um ou outro restinho de brigadeiro.
Cara, é muito dificil.
Pior é a sensação de escravidão. Pior é quase estar virando uma wannabe daquelas q vai nas comunidades do orkut perguntar como se mia - só q no meu caso, quero perguntar como elas resistem. Pq eu costumava resistir, mas hoje em dia parece dificil. Tenho medo de estar ficando velha e gorda.
(Já disse isso em outro post?)
E o tempo tá encurtando, eu, que pretendia perder um kg por mês e chegar na minha formatura com 40kg, já estou perdendo a esperança.
E perder esperança é a morte - ou a obesidade.
Por que comida não pode ser irrelevante pra mim? Pq eu tenho q ficar 24hs por dia pensando em comida?
(Inclua-se aí: oq comer, oq não comer, quando comer, quando não comer, promessas sobre comida, dietas, vomitos, horários de comida, calculo de calorias, calculo de horas, doces, salgados, equações sobre comida, e como eu posso um dia me livrar dessa praga maldita que acomete meu estomago e minha língua. Não é fome, é vício em comida.)

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Somebody please shot me

Sério. Eu poderia passar horas aqui falando de gordices, mas a coisa é q não devo. Pq eu tenho uns 6 trabalhos pra terminar (não tenho bem certeza) e to com um puta medo de me ferrar exatamente nas minhas matérias favoritas.
De peso, nem preciso falar. Diminui muito pouco os doces, mas resolvi q não vou mais comer wafer, pq eu como um pacote inteiro facinho (eu não era assim) tenho medo de, aos 23, estar ficando velha e relaxada. Sempre me senti como se tivesse muito mais mesmo. E ele disse q eu precisava de um geriatra pq eu era muito ranzinza. Sem falar, claro, nas vezes que discutimos por causa da minha criancice, aí talvez ele me recomendasse um pediatra.
Oh, blame it on me cos imma sinner.

Enfim.

Mais ridículo ainda é ver q a essa altura do campeonato ainda tenho paixonite. Não pensem q é a primeira depois dele. Eu tenho paixonites cronicas sempre - incluindo enquanto me dilacerava por ele. E sempre são gays ou comprometidos ou, mais comumente, simplesmente não estão afim de mim pq aliás, nunca estão.
Mas basta dizer q dessa vez é pior. Um colega de trabalho que fez bullying comigo no segundo grau - não o culpo, todo mundo fazia e pra eles, devia parecer engraçado. Pra mim não era.
Aí a gente cresce e ele é uma pessoa legal q mal lembra doq disse, afinal "ah, eu tinha só 15/16/17 anos", a boa e velha desculpa do "não-faça-disso-uma-grande-coisa", que funciona pra todo mundo menos pra mim (oh, será porque eu era sempre a vítima?)
Enfim, é um sentimento confuso. Não é amor global nem paixão hollywoodiana, mas gosto dele - e no fundo devo admitir, a questão é que eu queria q ele gostasse de mim. Eu tenho essa fantasia maluca onde todo mundo q me conheceu quando eu era "Carrie, a Estranha" me visse diferente hj e gostasse de mim ou se admirasse....
A coisa é q eu não to nem um pouco diferente.

Aliás, se servir de referencia, eu to mais gorda doq era no segundo grau. Bem menos esquisita, mas imensamente mais... ou menos. Menos algo q não sei q é. Vazia, cinzenta. Não sei bem.
Meu psiquiatra q não em ouça, mas como eu quero a ana de volta! Prefiro estar doente e emagrecendo, mas tendo um foco, doq largada do jeito q estou, com tempo suficiente de pensar bobagem.
Vou exorcizar essa paixonite o quando antes.
Sai de mim!

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Palavras e imagens que me tocaram fundo nos últimos dias:

"He walks away
The sun goes down,
He takes the day but I'm grown
And in your way
In this blue shade
My tears dry on their own."
(Tears dry on their own, Amy Winehouse)

"Temos certeza de que, se mostramos a alguém quanto o amamos, não importa como nos trate, ele acabará mudando. O que estamos realmente mostrando a ele é que pode  ficar tranquilo e permanecer o mesmo."
(Robin Norwood - Meditação do dia 06/06 do livro "Meditações diárias para mulheres que amam demais")

"A maior parte dos estupradores é conhecida da vítima. São homens normais, que têm namorada, esposa, mãe, irmã, filha, amiga, mas que vivem numa sociedade que prega que um homem tem direito sobre uma mulher. Uma sociedade que diz que o homem, por oferecer sua tão-valiosa companhia, merece transar com a mulher, quer ela queira, quer não. Que um homem, depois de excitado, não tem como se controlar e refletir que "talvez ela não esteja a fim". Vivemos numa sociedade em que os homens tantas vezes nem consideram "transar à força" um estupro. Mas é. São sinônimos."

(Do blog "Escreva Lola", que eu SUPER recomendo)

Nem vou explicar pq essas coisas todas me incomodam e me fazem pensar. Quem lê o blog a tempos sabe, quem não sabe, pode subentender algumas coisas - e fiquem a vontade pra me perguntar. Só não garanto resposta imediata. Tô naquela fase de "mimimi, ngm me ama, ngm me lê, eu sou uma droga" além, é claro, dos problemas usuais de tempo e dignidade.
Gente, sério. Cansei de ser quem sou e como sou. Estou me tratando, pra referencia futura. Mas terapias só são eficazes quando vc deixa de ser sua pior inimiga.

Beijomeliga

quarta-feira, 1 de junho de 2011

O motivo pra eu não ter postado nos últimos tempos é que se o fizesse, esse se transformaria num blog de comidas e gordices. Entre macarons, muffins e doughnuts, vou caminhando lentamente pra obesidade. Ela ainda está longe, e estou ainda com menos de 60kg, mas to com medo. Essa semana em que recebo vale sempre é tensa. Juro proces que assim q acalmar o ritmo volto ao blog e as dietas. Só não prometo muitos posts esse mês por causa do fim de semestre e os trabalhos infinitos pra fazer.

AH, QUASE ESQUECI!

acessem, sejam legais, pensem na proposta da parada e deem uma forcinha se acharem legal:

www.operacaoautoestima.blogspot.com