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Keep Going!

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Feliz ano novo, galere

Acho que eu devia fazer um post de fim de ano cheio de retrospectiva e blablabla, mas honestamente? Não to no gás.
Então, galerê, desejo um feliz ano-novo pra vcs e espero que em 2011 todo mundo alcance suas metas, de peso e de vida.

Beijinhos e Happy New Year!

UPDATE:
MENINAS, ATENÇÃO: Na hora de mudar de template me embananei com o html e acabei deletando sem querer a lista de blogs aqui do lado. Fui incluindo os links que lembrava ou que consegui encontrar, mas se alguma de vcs não estiver aqui, me avise que eu linko!
Bjs!

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Ghosts from the past


A primeira coisa que fiz ao acordar - forçada, com um vizinho ouvindo um sertanejo do mais brega - foi pegar um pedaço de pavê. Eu não tinha certeza do pq eu me sentia mal. Então veio tudo na minha cabeça, de repente. O sonho que tive com ele, o sonho que tive em que eu estava internada num hospital psiquiatrico e por alguma razão, era forçada a ver o natal dele e da esposa.
Sei que algumas de vcs não creem nisso, mas foi muito real, e sinto que estive lá, de verdade. Não é a primeira vez que sonho com a casa dele, onde nunca estive. É sempre a mesma casa, a mesma vizinhança, e sei que é de verdade. As luzes de natal. Os porta retratos. Um deles eu vi fora do sonho, no facebook dele. Tudo terrivelmente real.
De modos que quando entrei no msn, eu estava tremendo, com o coração aos pulos. Só precisava falar com ele, sentir que ele estava aqui pra mim ainda, mas acho que foi pior.
Sempre sinto que desperdicei minha chance com ele. Mas eu nem sabia que tinha tido uma. Mas sinto isso agora e o tempo todo. Não sei que sentimento é esse que tenho por ele, mas vai fundo demais para aguentar.
Então me digam porque, por que diabos eu falei com ele sobre a esposa? Ele falou nela primeiro, e ele parece evitar falar nela. Acho que ele estava meio que me testando - eu sei que pareci uma louca quando falei que tinha tido um sonho ruim "em que estava num hospital psiquiatrico", porque foi o máximo q me permiti - mas ao mesmo tempo, acho que ele viu que eu estava me abrindo com ele, coisa que nunca mais me atrevi a fazer. Ele me tirou esse direito e não devolveu. De modos que não me abro com ele. Mas ali, ao faze-lo, acho que ele quis me testar, ver se eu aguentava não falar mal da esposa. E cumpri meu papel, joguei o jogo direitinho, pq, de verdade, não tenho nada contra ela, exceto a sensação de que ela roubou a vida que eu devia ter. Mas não é culpa dela.
Enfim, ali estava eu, falando que ele devia fugir com ela pra um lugar onde não tenha natal, á que ele não gosta muito da data. Ele disse que antigamente ficava melancólico com o natal e agora não mais, e eu entendi nas entrelinhas que depois de conhecer ela, não mais. Isso me doeu. Sou uma pessoa horrível, não? Pq até conhece-la, ele lamentava e sofria por alguem q perdeu, e agora ele está feliz... eu devia ficar feliz pela felicidade dele...
Ele parou de me responder, e eu sinto que ele sentiu um afastamento. Pq eu ainda sou meio louca, mais doq demonstro, e deixei ele ver. E tb mostrei que virei um legume sem sentimentos. E eu acho que ele entende que eu culpo ele. Não é por mal e não acho que ele fez por mal. Mas no final, tudo flui de volta pra ele. E eu to cansada, cansada demais de ser assombrada por fantasmas que a essa altura já não estão mais aqui. Todo mundo indo em frente, menos eu.
E todo mundo comemorando esse tal desse natal estúpido, todo mundo feliz com família amigos e principalmente, amores, e eu aqui, sozinha e gorda.
Sempre.

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Rainy days and mondays.... again

(AVISO DE POST LONGO. Se vc estiver com preguiça de ler, e só quiser comentar "que legal/que chato/força amiga", vai fundo)

Acho que esse já foi o título de um post, mais de uma vez, rs. É que me identifico muito com essa música e especialmente este refrão da música dos Carpenters.
"Hanging around,
Nothing to do but frown,
Rainy days and mondays always get me down..."


Tem chovido cães e gatos em Curitiba. Sério, é o dilúvio gente. Choveu nos últimos dias, só nos últimos DOIS dias, a previsão de chuvas do mês todo. Minha irmã, que se mudou uns dias atrás, teve a mudança levada num caminhão com a carreta aberta, e hoje, dez dias depois, os cobertores dela ainda estão ensopados. Ela tem chorado muito e a casa onde ela mora agora não tem janelas. Todos estão se descabelando de pena, e eu tenho pena, mas não estou me incomodando. Minha irmã nunca foi minha amiga ou coisa do genero.
Aliás, meu tema desse gmail reflete o clima na cidade. Tem estado chuvoso a dias, toda vez q acesso, tem as pessoinhas no ponto de ônibus no meio da chuva.
(Quem não conhece os temas do Gmail, ignore essa informação).
Minha bolsa tem um laço. Não é um laço de verdade, é um pedaço de tecido moldado que parece um laço. O pedaço de tecido caiu e eu não vi. Fiquei sentida, chateada deprimida. Por conta de um pedaço de tecido - mais do que tenho ficado por conta das pessoas.
Isso é oq tem me chateado principalmente, mas já volto a esse ponto.
Outra coisa é que não me chamaram mais naquela escola onde eu iria dar aulas. Mandei um email hoje, mas só por pressão externa. Todo mundo quer que eu vá pra lá, mas honestamente? Eu não quero. A razão é muito simples: Em janeiro eu pego férias aqui. Parece uma razão besta, mas acreditem, pra mim tudo importa. E eu já disse, nunca quis ser professora. Quando eu tinha 6 anos eu queria, depois disso nunca mais. Aos 10 anos tive uma briga homérica com meu pai dizendo que preferia ser qualquer coisa menos professora, e não mudei minha posição: eu sei que não tenho psicológico pra isso. Mas como esse vai ser meu diploma - não por escolha de verdade, mas por uma combinação de fatores somadas a minha covardia e urgência em agradar todo mundo - eu sei que escolas de idiomas são minha última esperança. Me recuso a dar aula na rede pública, simplesmente me recuso. A situação da rede pública do Paraná está cada vez pior, mas a educação aqui continua sendo a melhor do país. Por que? Porque professores dedicados, que amam o que fazem - e não tem outra opção, as vezes - se desdobram em vinte pra dar aos alunos o que eles precisam. Mas eu não quero ficar na situação desses professores, não mesmo.

De volta a minha insensibilidade. Eu não tenho tido paz por causa disso, desde que descobri o quão insensível me tornei.
A ficha caiu de verdade naquele dia em que falei com ele. Estávamos falando de uma amiga em comum que é meio maluquinha mas é um amor. Ela se declara sociopata mas tem um coração de ouro (longa história). Então eu falei que, apesar de ela viajar na maionese constantemente, eu adoro ela, e ele disse algo como "sim, apesar de ela viver numa realidade alternativa bem diferente da nossa, ela é legal."
"Uma realidade (...) nossa." Foi o que me pegou. Desde quando eu e ele temos a mesma visão de mundo, de vida? Nós nunca tivemos, essa era uma das razões de tantas brigas... ah, mas a gente não briga mais, a gente mal se fala. E quando se fala, não briga, nunca mais. A última vez que discutimos foi por email, mais de um ano atrás, quando eu li o email que ele mandou pra T., uma amiga em comum (aquela que conheci por acaso e descobri q teve algo com ele depois). Ele ficou putinho de os emails pessoais dele estarem rodando por aí, e eu fiquei putinha pq era um email pessoal da T., e ela quis me mostrar, fim. E se ele acha que eu o pintei como um monstro pras minhas amigas, queria saber como foi q ele me pintou pra ela naquele email. Como um anjo é que não foi. "Sei que vc conhece a 'Bunny' e imagino que ela deve ter falado horrores de mim."
Tá, senta lá R..
Mas enfim, isso não vem ao caso. O que me surpreendeu - confesso, assustou - foi ele achar que sou igual a ele. Não estou com isso dizendo que ele é uma pessoa ruim, mas ele é uma pessoa normal. Ele é diferente de mim. E eu sempre me orgulhei de ser diferente.
Bom, não é exatamente orgulho. O que acontece é que sei que sou mais que diferente - sou esquisita. Então sempre me esforcei pra acreditar que minah esquisitice era especial. Por isso comecei a acreditar no sobrenatural - pra acreditar que minha esquisitice era efeito colateral de um dom. Não sei se é ou não. Mas ele me convenceu quando disse que todo mundo que acha que vê gente morta é doido, ou charlatão (mas me irritei ao ouvir o meu psiquiatra dizer isso). Não, não acho que sejam charlatões, todos. Mas acho que eu sou maluca. Acho q disfarcei meu problema mental de dom.
Voltando ao assunto, eu tinha crenças. Eu tinha sentimentos. Eu me dóia de horror pelo mundo todo, muito mais do que por mim.Eu tinha excessos demais - amor demais, cuidado demais. Ele me julgava idiota pelas minhas amizades, e deve ter julgado mais ainda quando eu perdoei muitas coisas. Mas não me parece grande coisa, pq eu prezava minhas amizades demais. Cada amigo - cada amiga, nesse mundinho aqui, inclusive - era tão especial pra mim como se fossem irmãos e irmãs de verdade. E eu entendia alguns excessos, pq eu os tinha tb - eu tb fazia a linha "mato quem faz meus amigos chorarem".
Ele ter achado que eu fazia parte do mundo dele me deixou "absurdada". Minha primeira reação foi negar  - eu certamente me pareço muito mais com nossa amiga louca que com ele! Mas será? Eu não estou chamando ela de maluca tb? Eu não me preocupo com oq as pessoas pensariam de mim se eu dissesse que acredito nas "maluquices" dela?
Acredito que acabei na coluna do meio. Eu não acredito mais, em nada. Não sinto mais nada. Toda emoção e o furor se foram. Me mandaram crescer, cresci, virei adulta, racional e não passional, e não achei graça. Mas tb não sou normal - há sempre aquele ar de esquisitice que me rodeia e me impede de ter uma vida normal, sem falar nos "probleminhas" na cabeça que afastam até que tinha se aproximado a principio.

"Me pediram para ter paciência
Falhei, Gritaram
'Cresça e apareça!'
Cresci, apareci e não vi nada
Aprendi o que era certo com a pessoa errada
(...)
Nada era como eu imaginava
Nem as pessoas que eu tanto amava
Mas e daí, se mesmo assim
Vou ver se tiro o melhor pra mim..."


Me sinto realmente sozinha. Realmente, realmente, sozinha, por mais que não esteja. Me sinto sozinha aqui dentro, e a percepção do que me tornei me fez ver esse vazio, que é ainda maior do que eu imaginava porque não tenho mais amor obsessivo, dietas malucas e crenças fanáticas pra preenche-lo. Nem dor eu tenho mais. Então quem sou eu? Se não sou feita de dor, de crença, de amor ou de dietas?
Acho que não sou nada mesmo. Ou pelo menos é assim que me sinto.

Garotada, eu me vou. Mas logo logo volto.
Os comentários de vcs são muito importantes pra mim, mesmo.
Prometo que juro que nas férias vou retribuir mais os comentários.

Beijos.
Stay Strong
Bunny


quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Last few days

Ponto alto de segunda: Uma criança de 2 anos de idade que largou da mão da avó na calçada mais movimentada do centro da cidade, e começou a fazer a dança do robô.
Ponto baixo de segunda: Vi minha ex-chefe encalhada e recalcada com um namorado lindo no shopping. Enquanto eu comia mc donalds.
Ponto alto de terça: A extração do dente foi mais fácil do que o imaginado, então em vez de 40 minutos sofrendo foram uns 15.
Ponto baixo de terça: a extração do dente ainda é um saco e eu não posso comer comidas duras ou quentes. Basicamente, to de saco cheio de tanto tomar sorvete.
Ponto alto de quarta: Me livrei de 3 das quatro matérias que estava fazendo e não tenho mais aulas.
Ponto baixo de quarta: A "uma" matéria que faltou, eu fiquei pra final por 1 ponto, que eu poderia ter tirado se tivesse lembrado de entregar um trabalhinho besta.

Não vou dizer que o saldo é ruim, mas agora estou deixando o cansaço me tomar. Nem consigo pensar em reprovar nessa matéria, mas estou com medo: não sei oq vai ser de mim se tiver q fazer mais uma vez.
A extração do dente foi tranquila. A dentista se surpreendeu com a facilidade pq, segundo ela, quando o dente está tão estragado por fora, se presume que a raiz do dente também está corroída, e se espera que, ao arrancar a parte do dente que está pra fora, a raiz vá se partinfo, o que faz com que a dentista tenha que "cavocar" a gengiva até tirar todos os pedaços do dente...Mas, surpreendentemente, no meu caso o dente só estava horrendo por fora - quando ela puxou, a raiz saiu inteira, intacta.
O que só me leva a crer em uma coisa:
thanks mia! NOT.
É a única explicação que tenho, pro dente ter quebrado e inflamado todo por fora mas não ter destruído a raiz. Por isso cheguei a pensar em pedir o dente extraído pra ela, tirar uma foto e postar aqui. E sempre que uma wannabe me perguntasse "me ensina a vomitar?" eu mostraria essa foto a ela, coisa que vcs poderiam fazer sempre que quisessem pra evitar gente besta. Mas achei muito nojento.
Tá meio dolorido, de modo que não posso me apoiar desse lado do rosto, só posso comer coisas frias e moles. Jantar arroz FRIO com ovo frio FRIO é dureza. Tentei comer um crepe de queijo e preseunto agora, mas não devia, pq mesmo a massa sendo super mole, o presunto tava duro.
Aí vcs se perguntam: "ué, pq não tomou sorvete?" Tomei. Tomei sorvete o tempo todo desde ontem pra aplacar minha fome, e me dei conta de que massas geladas cheias de corantes com gosto de chocolate ou creme não matam a fome. Então, digo algo que nunca pensei que fosse dizer: NÃO AGUENTO MAIS TOMAR SORVETE.
Começou a correria pros presentes de fim de ano e eu AINDA não sei o que dar pro gui. Pro G. (sobrinho mais velho) vou dar dinheiro e pro B. (sobrinho mais novo) não sei tb. Pra minha mãe uma agenda (nem sei se ela vai gostar) e só. Não compro presente pra mais ninguém. Até pq vou ficar pobre pobre de marré marré (essa musica é velha mas nunca me vi escrevendo essa expressão). Nem sei se vai sobrar algo pra gastar no final do mês, mas afinal, a culpa é toda minha com esse dente.
Meu computador, que andava funcionando legalzinho, pestiou de novo. E eu não posso forçar a tela pra ficar visivel, pq não posso fazer força.
E falando de dieta, quando passar o periodo de molho do dente, e o fim de ano, na verdade, pretendo fazer a dieta de atkins. Pessoal que faz RA, eu sei que não se deve cortar tão radicalmente uma parte importante da alimentação.. mas foda-se. Eu nunca liguei pra saúde mesmo, desde que os numeros na balança desçam tá beleza. Depois eu penso no resto.
Falando em R.A., falei com "ele" esses dias no msn, nem sei quando foi pra ser sincera. Me senti mal. Vi o quão parecida com ele estou ficando, e isso me faz infeliz pq isso é ele, não eu. Eu não sou assim, nunca quis mudar (só pra agrada-lo). Agora não tenho nem que eu era e nem quem ele é. Me sinto um grande nada mais uma vez.

Eu sei que esse post está desconexo mas é uma compilação de tudo q eu tinha pra falar nos ultimos dias. A imagem tb não tem a ver mas sei que todo mundo já viu e (quase) todo mundo concorda. Estou no trabalho tentando não ter um ataque de sono. Assim que der eu volto.
Bjs.

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Passada ligeirinha

Sinto que estou ficando maluca de novo. As pessoas em geral devem achar q eu falo muito isso, mas conheço meus sintomas. Fico paranóica e com medo de reagir a qualquer coisa, vejo/ouço/sinto insetos em toda parte, se não cumprir meus rituais de TOC, entro em pânico. Se eu resolvo tomar uma decisão, por mais boba que seja, as vozes na minha cabeça começam a me atormentar. Sim, eu tenho vozes na minha cabeça. Eu sei que elas não são reais e só recentemente comecei a diferencia-las de algo sobrenatural. Mas ainda fico com medo de confundir vozes que guiam TOCs e intuição (sabe aquele sentimento intuitivo que te impede de pegar um ônibus que depois se acidenta, ou que te leva a pegar aquele pacote no mercado que vem com alguns gramas de biscoito a mais? Eu confundo isso com comportamentos compulsivos, pq se não fizer, é como se algo terrivel fosse acontecer).
Enfim, nem sei pq to falando tudo isso. Essas coisas sempre acontecem junto com uma saudade imensa "dele", mesmo quando tudo já passou a tempos - quase morro de saudade de poder falar com ele tarde da noite pra me acalmar nas coisas mais estúpidas. Sei que ele sabia que eu era maluca mas em geral parecia que ele não ligava.
Tanto faz agora.
Só passei aqui pq precisava por isso pra fora.