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Keep Going!

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Ahhhh num morri

Credo, mais de uma semana sem postar, ugh. To ficando maluca com tantas coisas pra fazer, principalmente pq tenho um sério problema de déficit de atenção, então não consigo focar nos meus trabalhos e faze-los, como deveria: eu começo, paro, vejo um video, faço mais uma parte, vou jogar miss bimbo, faço, paro...
Vcs já devem ter percebido isso: eu posto em horário de trabalho pq não consigo ficar cinco minutos inteiros concentrada na mesma tarefa.
(Exclua-se aí joguinhos em flash, filmes - bons-  e livros - bons. São as poucas coisas que pegam minha atenção total, além dos meus devaneios)
Enfim, o caso é que o maldito plano de aula (maldito, não sei pq eu tive a idéia de fazer licenciatura. Mas tb, se não fosse assim, no bacharelado a essa altura estaria maldizendo minha monografia) está com a entrega adiada para dia 06/12. Quem acha que eu vou passar o próximo fim de semana em cima de  plano de aula se engana - passei os últimos dois e cancelei duas vezes com uma amiga. E não era sobre bater perna. Íamos ver Harry Potter e as Relíquias da Morte - Parte 1 e somos fãs, com orgulho, crescemos com os livros e vcs devem imaginar o quanto queremos ver esses filmes. [se estiver com preguiça de ler, pause aqui...]
Minha história com Harry Potter, aliás, merece menção: eu lia livros infantis até então. Aos 13 anos, mais ou menos, comecei a ler HP e me apaixonei. Por livros infantis entenda-se: de Pedro Bandeira à Maria Heloísa Penteado. São bons autores, claro, mas são infantis. Pedro Bandeira ainda serve pra adolescentes, mas só pq adolescentes não são fãs de leitura. Dê um "A Droga da Obediência" para um garoto de 14 anos e ele se dará por satisfeito. Mas eu tinha tido contato com outros livros, claro. Eu fiz minha primeira carteirinha de biblioteca aos 10 anos, quando abriu uma biblioteca à quinze minutos de casa e minha mãe se dispôs a me levar lá. Essa é uma das coisas que me faz pensar na minha mãe com gosto: ela foi quem me incentivou. Havia aprendido a ler com 04 anos mas só então eu podia ir lá e escolher o livro que quisesse. Depois, na biblioteca da escola, vez por outra eu pegava um livro que julgava parecer bom (sim, julgando o livro pela capa, que horror). Li "Clarissa" de Érico Veríssimo aos 11 anos e vcs podem imaginar, não tive a experiência total do livro. Não que não tivesse capacidade, mas na minha mente o livro parecia meio bobo. Faltava experiência ou tempo, eu acho.
Enfim, de volta a Harry Potter: por mais que tivesse tido contato com livros mais adultos, minha sensibilidade pra literatura ainda era meio bruta. Então eu lia os infantis e infanto-juvenis, e reli A Marca de Uma Lágrima dez mil vezes, acho, pq a personagem principal era tão depressiva quanto eu, ou quase. Por mais que amasse livros, eu não tinha encontrado um que me desse a combinação perfeita: que fosse inocente sem subestimar minha capacidade, que fosse gostoso de ler mas não bobo, que fosse divertido e fantasioso mas tivesse sensibilidade e realidade. Aí caiu an minha mão uma revista que minha mãe estava lendo - da biblioteca - falando sobre o mundo mágico de Rowling. No minuto em que minha professora trouxe a caixa de livros pra que escolhessemos, minha amiga - melhor na época, mas ainda amioga hoje - viu primeiro. Então na hora da educação física ela me disse "Peguei um tal de 'Harry Potter e a Câmara Secreta'... parece bem legal" e eu quase tive uma síncope. Do minuto que o livro passou das mãos dela pras minhas até hoje, minha visão de leitura e do papel da literatura na vida das pessoas mudou completamente.
Os filmes, obviamente, não chegam nem perto do poder exercido pelos livros, mas afinal, HP é HP e é quase uma missão ir ao cinema. Ver alguém interpretando as pessoas e ações que são tão reais pra mim em tinta e papel quanto algo pode ser no mundo "real", dá uma emoção diferente da maioria dos filmes. Outra coisa que ouvi, é que esse filme, diferente dos anteriores, tem uma preocupação maior em agradar os fãs de verdade e não só as pessoas q veem os filmes como qualquer outra peça de entretenimento. [... e volte aqui.]
Enfim, esse texto enorme pra dizer que eu deixei de ver um filme que me importa muito pra fazer um trabalho que acabou nem sendo visto hoje.
Então, ao longo dessa semana tenho de me virar pra fazer o plano de aula+unidade temática a ser trabalhada, que constituem o trabalho final dessa matéria, na qual PRECISO ser aprovada pra poder me formar no final do ano que vem. Hoje tenho de ir assistir uma aula naquela escola onde talvez eu trabalhe, e vou voltar tarde pra casa. Amanhã tenho que dar um jeito de fazer of trabalhos que preciso entregar na quarta e depois ainda os que preciso entregar na quinta (são os piores então é bom me preparar amanhã). Na quarta, como vcs devem inferir, eu tenho aula, ams na quinta é só entrega de trabalho. Na sexta tenho uma aula deslocada e no sábado só deus sabe. No fds farei os trabalhos q tiver que fazer (na medida do possivel) e na segunda é a ultima entrega. Na quarta da semana q vem tenho q ir fazer uma "auto avaliação da disciplina", o que significa que a professora quer se livrar de dar prova final pra gente, e então, provavelmente, estarei livre, até a prova final de literatura brasileira ( que eu não odeio, afinal, mas odeio essa matéria), e a prova provavelmente será entre os dias 13 e 17... aí to livre. AH, MEU DEUS, AÍ TO LIVRE!
"E a dieta, Bunny?".
Esse é um dos motivos de eu ter falado do meu schedule aqui, além de memoriza-lo, claro.(E além de estar beating around the bush pq é isso que eu faço). Pq eu só vou recomeçar a fazer dieta de verdade depois que acabar esse auê desse semestre, não tenho como recomeçar antes pq eu só comecei a descambar tudo por causa das loucuras do fim de semestre. Deadlines cada vez menores e número cada vez maior de trabalhos são iguais a? Exatamente, Bunny ficando cada vez mais gorda (mais um pouco e fazem uma Cassoulet de mim - haha. Tá, foi sem graça.). Estou variando entre 55 e 57 em geral, mas nos ultimos dias tem sido entre 57 e 58, mesmo. Antes de me dizerem que não to gorda, que to magra ou que "eu queria ter seu peso", lembrem-se que um T.A., por principio, é algo que está na nossa mente. Não é o peso real, mas como nos vemos e como isso se reflete na nossa relação com a comida, então sim, eu acho que estou obesa, mesmo que não ache ngm com peso maior que o meu obesa tb. Meus 58kg parecem 150 pra mim.
Enfim, depois de muita enrolação, beijo na bunda e até segunda (ou não).
Amo os comentários de vcs, e me perdoem por comentar tão pouco, que a barra tá braba pro meu lado aqui.
Bjos and stay strong.

PS1: Cassoulet é um prato francês que originalmente se faz com carne de coelho. As variações incluem pato e cordeiro, e já vi artigos dizendo que vai tudo junto. Mas eu não tenho certeza pq nunca comi e nem poretendo comer coelhinhos.
PS2: Uso as palavras "real" e "realidade" entre aspas pq acredito que a realidade é subjetiva. Pelo menos foi oq disse aquele filósofo que esqueci o nome.
PS3: Eu sabia que mais dia, menos dia, eu usava essa imagem! hehe

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Time

I keep telling myself, there's plenty of time. Time for living and working and loving and producing. Time to be loved.
She's 35, and just now she got a husband, a love. That guy, he was 65 when he wrote his first book, after retiring and the he won a Pulitzer.
But I'm not them.
E. is 20 years old and already won a prize for her publications. K. is 23 (?) and is happily married for a long time now.
And me....
Sometimes I think I'm waiting for someone to save me. Sometimes I'm sure of it. I never loved him, maybe, I'm sure I did. Goddess, who could cope with a mind like that? Neither can I.
The thing is, the more I wait, more I get sure that there's nothing to wait for. I know, I know, no editor will come to my home one day and say "excuse me, you are the writer of those wonderful short stories and poems? Have you ever thought about writing a novel? God, you're awesome. Write for my publishing house, please, I'm begging. Here's a three million dollar contract for your first book when you finish. But no rush, take your time, I know I can't rush art."
Ok, ok, what a trip, I know.
But I know that this is what I'm waiting for, or anything like that (doesn't have to be a three million contract, but some acknowledgement would be nice).
I'm waiting for a guy to look at me in the library and ask himself what I'm reading. To approach me. To come to the conclusion that I have to be the mother of his future children, because even though I look weird and talk little, although I have lots of scars and say stupid things when I'm nervous, I'm nice and kind and funny in my rare good days.
This is the point where normal people would say "Ok, but why don't you go pursuing your dreams? They won't knock on your door."
Well, I know that. I also know that I'm afraid to try and get disappointed. I don't think I'm a good writer, but I don't want a editor or professional writer or anyone to tell me that. I know I'll never find someone to love me (and for me to love back) but up to now I can claim that I'm not trying. And if I try and keep alone, I'll have no excuses for my lack of competence.
**************
I just got a call from a place where I applied for a teacher position. I'm scared and wanna cry. I know it sound stupid, but it's because I don't know what to do. If I pass on the interview, should I quit here? I've done this before and was horrible. The few times I tried to rebel, was hell (non-intentional rhyme). The first was on the Justice Court where I was morally harassed (I don't know if this expression exists, but anyway) and I thought that if I keep there one more day I would go crazy (er). I went thru two weeks of despair and my mom telling me how I should get a job faster (I never told her that I quited, I said I was dismissed). Then I got the job on the bookstore, and after Christmas times  - think about it: megastore+mall+rich bitches+Christmas/consumerism time = unhappy employees - then I decided to leave for an internship at the Account Court (???) but it failed, and I had to face my mom with the fact that I was unemployed  - Me, who sustain the house, who pay the bills. And she's the one who got mad. Sure, I can always count on her to make me feel worse.
A few days later - almost a month - I got a job here. My vacations on January are scheduled, and I realised that what I really don't like in here is the payment. At the same time, I know I need something to hold on for when I (hopefully) finish college. I'm not sure of what to do. I'm scared of changes, I'm scared of taking risks.
I'm afraid of living.
That's why I miss those days when all I cared about was calories. Or calories and him. I could deal with all the rest to finish sooner and then be able to think about it. And one may think that I was careless, much more than today, because as calories and R. took all my thoughts, I wouldn't be able to handle my work and academic life, but the truth is that I was much more focused. See, I was so obsessed that I wouldn't be bothered by anything else, so the rest was going fine. Now that I don't have him or my ED to hold on, my obsessions turned to everyday life and this is hell.
******************
Today I was planning to eat just breakfast (cookies and Coffee and milk). Then, at the Downtown I bought a McFlurry. I eat almost it all and gave the rest to a homeless guy who asked me. Anyway, I was thinking of purging.... so I couldn't be selfish. But I still felt a little pain in seeing the homeless going alway with my ice cream :(  When I was almost here, I providentially "forget" my commitment of not eating all the time when I'm not home and bought chips and a coke. Now I'm hungry again. As things can always get worse, I'm on my period, which makes me look even fatter than anyone could imagine.
Honestly, I don't think I can lose weight anymore. As I said in the beggining, There's a part of me that is waiting on a miracle that will never come. There's a part of me that waits to go to sleep and wake up the next day as a thinner meg cabot (younger too. She looks younger than she is, but I look old with 22. Can you imagine how I will look like when I'm 43? I don't want to). I wish I could be like Anna Williams when I turn to her age (sorry, I forgot. 37?) But the thing is, I don't wanna get 30, I wanna die sooner.

Ok, enough, I should be working. See you soon!

(Roxy, eu li seu post mas meu pc é problemático. Não comentei até o presente momento, mas assim q der comento, juro!)

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Curioser and Curioser!

Hoje está sendo um dia estranho.
Eu e a E. estamos no mesmo grupo para um trabalho de literatura. A E. é uma menina muito legal e excepcionalmente inteligente - eu sei que tenho a tendencia de achar todo mundo excepcionalmente inteligente e sempre mil vezes mais do que eu que não sou nem um pouco, mas ela é mesmo (aquele tipo de pessoa que está disposta a fazer quase uma tese de mestrado em cada trabalho proposto e lê textos teóricos por diversão). Ela disse que precisava falar comigo no meio da aula em que cheguei atrasada (mas como havia respondido chamada já não me preocupei muito). Fui lá pra ela me dizer que estava tão empolgada com a pesquisa do nosso trabalho (que eu mal comecei, apesar da apresentação ser na próxima quarta) que acabou acidentalmente incluindo minha parte no handout. Não que eu ligue, mas tenho que apresentar algo, então disse a ela que ficariamos com um handout só e eu falava aquela parte. Perguntei humildemente se podia usar as referencias dela pq não achei nenhuma (ou simplesmente, não procurei com o mesmo afinco que ela, talvez).
Daí apareceu a D., saindo da mesma sala, revoltada com um colega de turma que chegou superatrasado pra própria apresentação colocando as pessoas do seu grupo numa situação chata. A D. e a E. são bem amigas e eu, como vcs sabem....
Bom, eu sou a Carrie.
Daí que fiquei me sentindo uma intrusa na conversa das duas, mas eu realmente precisava falar com a E. Nunca gostei muito da D., principalmente pq uma vez ela foi grossa comigo e nem deve se lembrar, mas tb pq ela é tão inteligente quanto a E. e acho que sabe disso (o que faz ela me parecer meio arrogante). A E. por alguma razão, assim como a D. me chamaram pra ir sentar com elas em outro lugar pq ali a gente tava de pé do lado da porta e podia estar atrapalhando. Me chamaram pra sentar lá com elas e meio que me incluiram na conversa  (mais por educação, e isso eu sei pq falavam coisas paralelas mas olhavam pra mim como se eu soubesse do que estavam falando). Eu tb fiquei ali sentada como se participasse por educação - pq ngm nunca me inclui mesmo, mas demonstrar isso me faria parecer mais esquisita e doida ainda. Me senti esquisita, muito esquisita sentada ali - principalmente quando alguém falou que se cortou de angustia por causa da faculdade. Eu ri baixinho, dizendo que era por isso q tava sempre de mangas compridas, e a pergunta foi "mas teus problemas foram no ensino médio, não?" Eu disse que meus problemas foram a vida toda e continuam sendo, mas não disse com essa clareza pq estava envergonhada - esqueci de todas as vezes que ergui as mangas da blusa na sala ou mesmo fui de regata. Eu esqueço das minhas cicatrizes, muitas vezes, pq elas já são parte da minha auto-imagem. Eu esqueço que elas são algo anormal.
Pulamos todas de lá as 11hs, pq tinha gente saindo da aula e nossas bolsas estavam lá. Elas foram embora e eu fiquei pra falar com a professora, me sentindo até meio aliviada.
Aí vcs falam, ok, Bunny, vc é estranha. Sua vida toda vc foi colocada de lado e quando as pessoas falam com vc vc quer q elas não falem? E eu tenho q dizer q é isso tb. Eu não pude deixar de lado a lembrança de quando eu tinha uns 10 anos e minha mãe foi na novena com duas mulheres que tinham filhas da minha idade. As meninas eram amigas e uma delas disse pra mãe: "Mãe, será que na próxima novena eu não posso chamar a Bunny e a J. pra brincar lá em casa?" e as mãe riram e disseram algo que eu não me lembro. Fiquei feliz quando cheguei em casa por ter sido convidada pra brincar na casa da menina, q até onde eu sabia nem lembrava da minha existência. Minha mãe então olhou pra mim com um olhar que era meio de pena e meio de irritação e disse: "Bunny, preste atenção. Ela não gosta de vc. Ela te convidou por educação. Ela na verdade queria chamar só a J., mas como vc estava lá, ela não teve escolha."
Eu sei que algumas pessoas vão achar que ela foi cruel em me dizer isso, e por mais que tenha doído - e ainda dói, pra ser sincera, vcs devem ter reparado que eu nunca esqueci dos meus traumas de infância - ela me fez um grande bem em me dizer isso - assim eu comecei a aprender que eu não devia cair na conversa de que algumas pessoas me queriam por perto, as vezes era só pena, e assim me poupei de ser a chata de quem as pessoas tem pena e fica colada nos outros por falta de amigos. Bom, na maioria das vezes acho q percebo, espero.
Bom, mas mudando de saco pra mala, não foi só por isso que o dia foi estranho.
Estava vindo trabalhar na fissura dos ultimos dias que consiste basicamente em "meu-deus-preciso-comer-não-não-vou-comer-mas-se-for-algo-pequeno-e-se-eu-comer-demais-a-noite-claro-que-vou-comer-demais-nem-que-coma-agora-mas-só-um-doce-dane-se-vai-salgadinho-e-doce-e-refri-de-uma-vez" e acabei por comprar dois pães de mel aqui do lado do trabalho - um com recheio de beijinho e outro de brigadeiro. Cheguei, sentei comi e estou pensando na próxima refeição.
Eu devia ter ficado chocada com os 60kg mas fiquei mais chocada com os pães de mel. Pq tenho me lembrado de como eu fugia da comida incessantemente e agora pular uma refeição me parece absurdo.
Isso fez o dia parecer surreal.
Eu não vou fazer planos de emagrecimento pq sei q não consigo começar uma dieta do dia pra noite. Se eu to comendo tipo 3000kcal por dia e resolvo q só vou comer 200kcal amanhã vou me frustrar. Números pra mim só na balança, nunca tive muita habilidade de controla-los.
De modo que vou fazer o seguinte:
Vou começar cortando essas besteiras. Eu transformei o mantra do "mas só dessa vez pq to com vontade" numa regra gorda. Não vou comer fora das refeições - só de pensar parece que eu vou morrer mas já deu o tempo da gordice. Quando me acostumar diminuo o tamanho das refeições - baby steps.
Eu vou agora pq preciso ir pra casa - fazer uma refeição de verdade. Tentarei visita-las nesse fds.
Beijos!

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

What a shitty day.

AVISO 1: Post com alto nível de reclamação.
AVISO 2: Flores, eu leio seus blogs, mas não posso comentar no trabalho e em casa fico com preguiça de logar no blogger. #prontofalei.

Claro que não deveria reclamar tanto tendo acordado há três horas atrás, mas isso é parte do problema.
Nos últimos dias tenho me sentido estranha. Irritada, mas mais que isso, desesperançada. Eu tenho consideração por vcs o suficiente pra ficar com dó de fazer vcs lerem tanta reclamação mas por outro lado, ngm é obrigado (lol).
Primeiro que meu notebook tá mais capenga que nunca. Eu queria levar ele na assistencia, juro que queria, mas sou perseguida pelo mesmo medo que me persegue há um ano em relação a isso: tenho medo de abrirem meu bebê e ficar pior doq tá. Tá ficando dificil pensar em situações piores, mas ainda assim, pode piorar e eu não quero arriscar. E tenho ido consultar preços e eles me dizem que tenho que deixar meu filho lá de um dia para o outro.
What? Uma noite sem meu bebê? Como assim?
Ele é capenga mas eu necessito dele.
Daí tem isso tb. Eu necessito mesmo. Eu tenho um monte de trabalhos pra fazer. Mas a verdade é que chego em casa, vejo minha minifazenda, minha Bimbo principal, minha Bimbo secundária, minha Bimbo francesa... meus sites do Reader e fim. As vezes vejo um joguinho ou outro em que tenho conta (não são poucos), e quando vou ver é meia noite, to morta de sono e nem comecei meus trabalhos. Estou sempre cansada, pq não paro de pensar noq tenho que fazer mas nunca faço, e quando estou no trabalho e acho q vou ter tempo, não tenho, pq a carga de trabalho que as vezes é quase nula anda pesada.
(E aí vcs se perguntam, tá fazendo o que postando, então, sua anta? Sei lá).
Sabe aquele dia em que as menores coisas podem te detonar? Eu tenho umas pequenas e umas grandes hoje. Eu tinha q ir pra aula de metodologia pra receber as instruções de como montar uma unidade didática e um plano de aula (embora eu não tenha entendido ainda a diferença, e por isso a professora pediu q não faltassemos) e nem tenho o tema ainda. Principalmente pq eu não sei oq posso trabalhar de gramática nos temas q pensei (já falei que sou uma negação em gramática de língua inglesa? Isso vcs podem perceber pelos meus posts). Cheguei no nível avançado muito mais no guessing e na intuição do que sabendo gramática de verdade, como a gente faz em português. Faltei a aula e por email é mais dificil pegar instruções do que ao vivo =/
Devia tb ter usado o horário vago q teria excepcionalmente hj pra pegar um comprovante pra renovar a carteirinha da biblioteca da faculdade (que eu odeio e nunca uso pq me sinto mal lá dentro e o tiozinho do balcão é mal-educado) pra pegar um livro pra um trabalho que tenho que apresentar semana que vem (que obviamente, não está pronto). Em seguida eu teria a aula desse trabalho q eu falei, e o único motivo de precisar estar nela é meu possivel excesso de faltas. Ah, e falar com alguém q tivesse ido na aula de metodologia, oq eu tb tava com vergonha de fazer (a não ser que fosse a B. , que sempre parece tão perdida quanto eu... ou não, mas pelo menos não me sinto tão inferior como quando falo com a J., que já morou no canadá e nem parece brasileira).
Mas o fato é que acordei as 07hs, oq significa q já estava atrasada, tomei café e cai na cama de novo. Uma parte do meu cérebro gritava "RESPONSABILIDADES!" mas eu tava com sono demais pra ouvir. Acordei as 10:20 de um salto, com aquele aperto de culpa na boca do estomago q já conheço bem, não dava tempo nem de ir só na biblioteca.
Daí fui lá, almocei, percebi o quando meu cabelo está armado (culpa desses dias de chuva) e o quanto minha pele parece irrecuperável (eu que me gabava da pele lisinha quando era adolescente). Eu devo ter um retardamento homonal mesmo.
E saí nesse dia chuvoso, feio, com ar de depressão. Me pesei e pela primeira vez em dias algo abalou minha beatitude total em relação a comida.
A balança marcou 60kg.
Tá que foi por um segundo antes de voltar aos 59,9 (grandes merdas) e que eu estou com blusa de moletom e tênis, pesos que eu sempre desconto. Foda-se, marcou 60, morri. E não consigo mais pensar nas fantásticas dietas que pretendo fazer pq já sei que não faço. Dia desses eu tava meio tonta de fome por causa do calor (talvez não fosse fome, talvez fosse só o calor) e estava com aquela sensação gostosa que só quem vive (ou já viveu) morrendo de fome conhece - uma zonzeira boa de quem está se sentindo limpa e leve. E ainda assim, fui comer, pq "se estou me sentindo assim devo comer". Percebi que infelizmente - pro meu horror - estou ficando igual todo mundo, ao resto das pessoas comuns, as quais eu julgava que só sabiam comer, que eu sempre pensei saber mais que elas, ser superior pq a comida estava se tornando secundária, ou mesmo presente pela ausência. Eu me sentia poderosa, mas não exatamente por não comer - pela sensação de que estava fazendo algo único, que sabia mais que a maioria das pessoas. O que fazia a maioria das pessoas correr pra rosquinha mais próxima me fazia sentar e admirar minha própria força.
Claro que agora eu corro pra rosquinha mais próxima.
Eu devia estar me descabelando por esse peso medonho, mas estou pensando que estou com fome. Vejam, não pretendo ceder ao meu peso (vcs não vão ver um blog sobre emagrecimento virar o blog da engorda) mas honestamente, estou cansada demais pra pensar tanto quanto deveria no assunto.
E de resto, chuva, calor, prazo cada vez menor e certeza cada vez maior de me ferrar.
Pelo menos depois do dia 20 de dezembro to livre. Cara, olha o que me faz ter esperança, mais de um mês. Claro que to contando aí a matéria que, com sorte, eu vou pra final. Então tirando esse "probleminha", depois do dia 04 to livre (e rezem pra que eu passe direto nas outras matérias! Rezem por mim! Não que eu mesma tenha alguma religiosidade sobrando).
Ok, chega de falar besteira. Depois, mais tarde, eu tomo vergonha na cara e insiro uma imagem de thinspo aqui.
Beijos no coração.

sábado, 6 de novembro de 2010

Nap attackzzzzzzzzzzzz...

Gente, que sábado lerdo!
Eu devia estar pesquisando aqui no trabalho enquanto faço uma tradução mas tá triste. Meus olhos tão querendo fechar.
Eu devia ter entrado as 10hs mas acabei entrando as 10:35. Devia então sair as 15:35 mas vou sair as 15hs, e repor depois - Mas agora só pode repor no máximo 15 minutos por dia, mais doq isso tem q ser autorizado pela supervisão.
Sei lá, vou repor dez minutos por dia. Se bem que nem sei se tenho horas em sobrando ainda.
Devia daí ir pra casa fazer meus trabalhos, mas vou no matsuri aqui na praça do japão, com o gui, pagar minha conta da vivo no shopping e ....sei lá.
Tão vendo q vou escrever três linhas nesse fim de semana né?
Tô preguiçosa mesmo. Sabem quando vc chega num nível de estresse tão grande que ou vc se acalma ou explode? Então, como não tenho o "dom" da auto-combustão (autocombustão ou auto-combustão? Me perdi na regra nova), vou só chill out, sabe? A tirinha que coloquei no post, Diz basicamente "Ninguém está realmente contando quantas vezes vc ferrou tudo. Então relaxa.". No meu caso estão contando - e isso se reflete nas minhas notas. Ainda assim, não posso evitar de relaxar.
Nem tenho muito oq falar no post de hj. Dizem que a tristeza e o vazio produzem a arte, e em geral eu discordo, ams no meu caso é assim. E no do Poe talvez fosse. E do Van Gogh.
Ok, vcs entenderam.
Sobre peso, melhor nem falar. O que acontece quando a gente relaxa no controle? Engorda! Relaxei em tudo, me peso dia sim, dia não, quando me peso é uma vez só no dia (quem conhece meu histórico sabe que eu me pesava pelo menos três vezes por dia, cada vez em uma balança diferente). Quando me peso me assusto, acho chato e... vou comer.
Não me deixa feliz, mas não consigo me importar muito tb.
Esses dias tava reparando que as meninas mais magras q eu vejo ( tipo, muuuuuuuuuuuuuito magras) tão sempre comendo. Sério, sempre q eu vejo uma thinspo na vida real, ela tá com algum produto alimentício na mão. Aí reparei outra coisa - ontem me dei conta de que esses produtos são sempre light/diet ou notavelmente de baixa caloria. Produtos de quem tá de dieta, mas pra elas não parece sofrido - barrinhas de cereal, bolachinha salgada dietética, refri zero, chá mate (aliás, parece q todo mundo nessa cidade anda com um copinho de Matte Leão menos eu).
Eu sei que eu tinha que comer menos e talz e me acostumar com isso mas nem ligo mais. Outra hora eu penso nisso.
Tem um zumbidinho na minha mente q me diz que vou me arrepender disso, sabe. De postergar coisas. Procrastination always makes us fuck ourselves. E daí né? Eu sei q daqui uns dias vou gritar OLMELDELS, QUANTA COISA PRA FAZER! E COMO TO GORDA! O QUE FAZEEEER" mas foda-se. Percebi que isso SEMPRE acontece, eu procrastinando ou não. Então q se dane né? Se é pra eu engordar, morrer de estudar, chorar e querer morrer no final das contas, que eu relaxe no meio do caminho.
Esse é um dos momentos em que lembro dele. "Pri, relaxa."
Era quase um mantra de tantas vezes q foi repetido.
Proud of me now, bro? I'm relaxed. Way over relaxed, but anyway.
Enfim, voltando.
Faltam agora uns 40 minutos ou menos pra eu ir embora e eu num fiz muita coisa. Fiquei a maior parte do tempo lendo o Crepúsculo que eu tenho em word. Tb fiquei vendo bobagens em sites aleatórios, traduzi uma página de um manual, fiz um Cq... pronto, olha quanta coisa pra quem achava que ia cair de cara na mesa e dormir a qualquer minuto.
Gente, vou ficar por aqui q senão não saio hoje.
Beijos!

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Whatever.

Então, depois de muito choro, decidi que vou lutar até o fim. Não pq ache q possa vencer. Acredito que sou burra demais pra sequer me formar e essa idéia de faculdade foi estúpida, em primeiro lugar.
Pra que lutar, então? Pq sou covarde demais. Não adianta, não consigo. Por mais necessária que a medida final se faça, não consigo. Fico pensando no momento em que minha mãe vai chegar em casa e me ver no chão ensanguentada.
Tomei três comprimidos de Franol e estou meio baratinada. Estou postando deitada pq quando sento fico tonta. Estou começando a considerar anfetaminas e qualquer coisa q me dê energia pra fazer mais do que procurr vídeos do Ignacio Serricchio.
A coisa é que: eu sei que não vou passar em literatura brasileira. Sei que provavelmente não vou me formar. Então não vou me descabelar pra fazer um ótimo trabalho e depois me decepciona ao tirar uma nota medíocre, pq o meu ótimo é medíocre demais p-ra uma universidade federal.
Claro q me mata por dentro, perceber que sou tão burra quanto pensei no inicio. Quando entrei na faculdade, foi pq acreditei nas pessoas que disseram que eu não era. As vezes cheguei a acreditar nas professoras que diziam que eu tinha um grande potencial só não sabia aproveita-lo. Mas eu to no meu limite pq é horrível perceber que aquele ensino médio de merda foi o melhor da minha vida. Ser a Carrie era o melhor que eu podia fazer.
Então eu cansei de me importar. Ngm está mais decepcionado comigo doq eu mesma estou. Vou fazer qualquer merda de qualquer jeito. Provavelmente vou reprovar em Literatura Inglesa tb e essa vai ser vergonhosa. MAs foda-se. Eu não ligo mais.
Eu ainda posso sofrer um trágico acidente que não vai deixar ngm se sentindo culpado.
Vou procurar um biquini, creio que vou pra praia no ano novo. Não ligo mais se vou parecer uma baleia de biquini. Não ligo mais pra nada. São todos culpados e todos tem que pagar, mas ngm merece mais sofrimento que eu.
Então, bring it on. Se for pra me foder, vou me foder de cabeça erguida e não dar motivo pra ngm dizer que eu não tentei, e quem sabe me deixem em paz com meus fracassos.
Ah, saudade do tempo que eu me achava demais por falar um inglês básico de merda.
Ser melhor que algumas pessoas em algumas coisas não me fez melhor em mais nada, não me fez ser quem eu devia ser.