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quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Sou burra, burra, burra.


Sério.
Eu queria saber porque as pessoas insistem que eu não sou burra, que eu tenho pontencial e blablabla, quando é uma puta mentira. Tipo, é uma obrigação moral ou social não contar aos idiotas o quão idiotas são? Seria mais correto, assim eu não teria gasto recursos e tempo alheios entrando na faculdade pra começar. O ensino médio eu teria de terminar de qualquer jeito já q hj em dia precisa-se de ensino médio até pra vender sapatos. Mas é claro que eu nem queria estar viva, então, pq não tomar a saída fácil? Já deixei de acreditar em deus e céu, inferno e tudo o mais há muito tempo.
(Ah, isso ele levou e não dá pra pegar de volta. Pq ele tirou e os psiquiatras cimentaram o buraco que minha fé deixou, então não posso plantar uma nova no lugar)
Então, oq me prende? Covardia, que, ironicamente, é oq me faz continuar com todas as coisas que eu odeio. Trabalho, faculdade.
EU ODEIO POESIA BRASILEIRA (Exceto cecilia meirelles)
EU ODEIO JOÃO CABRAL DE MELO NETO
EU ODEIO NÃO PODER ODIAR TODOS ELES SEM UM BOM MOTIVO LITERÁRIO.

Eu to cansada de ser a filhinha da mamãe que não pode decepcionar ngm. Pq eu não vou passar nessa matéria, oq significa ter q faze-la ano q vem com outro professor, que é muito pior, oq siginifica que no ultimo semestre q tenho pra terminar essa droga não terminarei e estarei em 2012 ainda presa no mesmo ponto q estou há seis anos.
Fico dizendo a mim mesma que meus pais não tem dinheiro pra um funeral e eles vão culpar um ao outro ( devem, são ambos culpados, mesmo) e que meu sobrinho de 3 anos não vai entender pq a tia foi embora e meu sobrinho de 11 vai ficar traumatizado.
Mas eu sei que é mentira pq todos eles ficam bem melhor sem mim.
Tô cansada de chorar escondido, de ser adulta, de ser a esquisita pq não me drogo nem bebo, de todo mundo me dizendo que sou e quem devo ser pra arrumar um homem pq obviamente ngm consegue se apaixonar por mim do jeito q sou.
Novo jogo de estiletes, novos cortes. Há tempos não me sentia tão no limite. As lágrimas saltam dos meus olhos em classe e por mais que eu precise me concentrar, ser a garotinha inteligente e esperta da mamãe, nunca foi tão dificil.Agora o que me resta? Me anestesiar com cortes por mais sei lá quanto tempo? Que mais? Ser a total freak onde quer q eu vá, ver as pessoas tentando fingir que não estou ali?
Eu quero gritar, eu quero morrer, eu quero ir embora, e aqui estou, presa, estacionada, engarrafada.
Tanto faz, eu não consigo dizer nada que faça sentido, ams aqui pelo menos eu posso dizer qualquer coisa sem ser julgada, padronizada, condenada.
Eu nunca devia ter deixado nada disso de lado.

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

I'm not hungry.


Vou tentar postar rapidinho (haha). Franol e nada tá sendo quase a mesma coisa pq eu nunca senti fome, mesmo, é algo raro. O que me mata é a gula. E o mal-estar e enjoo que tenho com franol não são suficientes pra me impedir de comer e comer e comer... Ontem comi numa lanchonete q tem uma sfiha monstra, e pela primeira vez em muitos anos q vou lá não vomitei depois. Paguei o preço com um enjoo filho da puta.
Tenho uma vontade de chorar estranha e constante. Quase não penso nele, mas tb quando penso, sinto aquela pontada ao lembrar das piadas que faziamos sobre ir a Argentina um dia. Claro que ele nunca planejou ir pra lá comigo exceto de brincadeira (posso matar um argentino, pri?) Mas obviamente eu planejei. E me dói.
Ele está se parecendo fisicamente, cada dia mais com um tio meu que odeio - um playboy chato e passado do ponto. E nem assim o vejo tão mal quanto deveria, e ainda assim ele acha que eu o considero um monstro.
Eu nunca fui capaz de odiar mesmo alguém por mais de dez minutos.
É ele quem me considera um monstro e não percebe.
Eu não sinto ciúme ou amor, eu só sinto mágoa, tristeza. Saudade. Mas não espero mais ele voltar, nunca mais. Sei que nunca mais ele vai me aturar como fazia. Ele nunca mais vai me ver como me via.
Estou falando dele agora, mas quase não penso mais nele. Quando o faço, fico melancólica.
E quero sair de onde trabalho. Quero ir embora, não quero mais trabalhar lá. Nem em lugar nenhum. Quero me esconder do mundo, fugir. Morrer é um termo forte. Quero dormir, pra sempre.
Não penso em comida, não penso nele. Minha mente anda oca. Não tenho fome, nem saudade (quase nada), só sono, mas não durmo. Tenho trabalhos acadêmicos cheios de coisa pra fazer... e quero ir pra cama, ficar olhando pro teto, pensando em como baixar General Hospital pra ver aquele ator que mencionei (o papel dele em General Hospital, aliás, é meio tosqueira, mas quem liga?) e uns filmes que ele fez, todos independentes, dificeis de achar. É bom. Me distrai. E claro, sempre evitando qualquer coisa conectada com a realidade. Bom, muito bom.

Enfim.... vou ficar por aqui pq o vazio nunca deu bons textos, a não ser quando atinge a angústia. Pra ajudar, a Dilma tá na praça aqui ao lado da lan house onde estou. Não vou falar de política que não tem nada a ver com esse blog, mas MEU DEUS como essa gente grita!!!!!

Beijos no coração, depois vou visitá-las :)

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

After the break


Queria postar há semanas, mas não me animei. Começo a escrever os posts e me distraio e deixo pra lá. Sabe aquele cachorro de Up (?) que tá dizendo algo e de repente grita "Esquilo!" ? Então, sou eu.
As eleições não foram, aquele terror. Pior é aguentar um povo maluco e mal informado discutindo política. Suponho q seja uma evolução num país onde, até um tempo atrás, um político era medido por quantas crianças ele beijava em camapnha. Hoje ele é medido por quanto rouba (menos roubo, melhor político). E segundo turno é demonstração de que algumas pessoas pensam antes de votar, então estou tentando ser positiva. Até ignoro solenemente a briga ridicula entre Dilma e Serra, onde ngm mais apresenta ARGUMENTOS e sim trocam farpas. Mas esse é o Brasil, fazer o que. Quem sabe em 30, 40 anos sejamos um país melhor.
Despite that, vou seguindo. O franol não tem feito muito efeito, pq ele tira a fome e meu problema é gula. Mas só engordei dois kg no feriado, quando em geral engordo, sem exagero, uns quatro. Mas de volta ao mundo dos mortais pobres que trabalham e estudam, sigo a não comer por estes dias (espero).
Falando no feriado....
Eu deveria trabalhar na segunda, mas tinha duas folgas em haver por causa de eleição e tirei uma delas. Not such a good idea. Fiquei sabendo na sexta (ou quinta, sei lá) da viagem que o dito cujo faria no feriado. Facebook taí pra isso né. Pra deixar gente maluca como eu mais maluca ainda.
Mas eu não fiquei. Não perguntem como, pq é ainda mais embaraçoso. Digamos apenas que cismei com um ator não tão famoso e procurar informações na internet ocupou minha cabeça o feriado todo - o suficiente pra não me deixar perder a cabeça quando vi as fotos "dele" na viagem recem postadas no Facebook.Estava ocupada demais dando uma de louca. Pq stalker de gente famosa (ainda que nem tão famosa) não é stalker, é fan.
Daí que ontem eu vi uma msg do meu melhor/único amigo aqui, perguntando pq eu estava me distanciando e eu pensei, tipo "me distanciando? Eu?" Pq na minha mente ele estava se distanciando como todo mundo faz pq eu sou maluca. Escrevi um email gigante explicando isso pra ele, e tb explicando que só estou tentando ser menos chata. Então, ao parar de reclamar eu acho que fiquei sem assunto. Daí que fiquei chateada hj de manhã e menos não acordando no horário eu resolvi que não ia pra aula, pq não tava preparada pra ver pessoas e trabalhar em grupo falando de metodologia dos livros didáticos depois de quatro dias fissurada num gostoso ator latino na frente do computador. De qualquer modo, saí de casa antes da minha mãe acordar pq ela me deixa maluca quando eu não vou pra aula. Já no centro da cidade liguei pro meu amigo pra ver se ele não queria vir me encontrar, mas ele disse q ainda estava dormindo. Fiquei mais depressiva e chateada, pq tenho verdadeiro panico de estragar as coisas com a unica pessoa q me sobrou aqui.
Eis que aqui me encontro, vendo videos do tal ator. Fiquei meio maluca pq achei o ator no facebook. Comofas? "Add me, i'm your fan"? Me sinto meio estúpida nessa coisa toda.
Pq quando eu tinha uns 13 anos eu era fan maluca. (Desculpem escrever "fan" em vez de "fã", mas tem palavras que não consigo deixar em português que me soam mais estúpidas ainda) Mas anyway, deixei de ser tão maluca pelo cantor na época quando fiquei maluca por um colega de escola - comecei a stalkear. Depois q passou fiquei maluca obcecada com várias outras pessoas por curtos períodos de tempo, então fiquei obcecada em emagrecer e um tempo depois fiquei maluca por "Ele". Só que não tenho mais 13 anos e trocar minha obsessão pelo R. por uma obsessão por um ator hollywoodiano seria além de doente, ridiculo, embaraçoso.
Então por que estou dizendo tudo isso? Pq preciso sempre externar - esse sempre foi meu problema. Sou sempre pega pelas palavras, já dizia minha mãe que o peixe morre pela boca. Eu que o diga. No meu caso é pela boca e pelos dedos...
Mas por mais embaraçoso e ridiculo que seja, aparentemente eu não consigo deixar de stalkear alguém por muito tempo. E se significar que vou esquecer do R., posso trocar por QUEM QUER QUE SEJA, desde que eu pare de me rasgar por dentro ao ver as fotos dele com a esposa perfeita em sua vida normal e feliz.
Man, I'm such a mess. Queria poder explicar melhor como eu to me sentindo maluca e bagunçada, mas acho que dá pra perceber pelo texto desconexo e as idéias absurdas.
Fico por aqui. Prometo tentar ser mais ausente em vossos comentários pq por mais q eu leia os blogs sempre me enrolo pra comentar. Vou tentar postar melhor, mas não prometo, minha cabeça tá uma bagunça maior doq dá pra imaginar.

sábado, 2 de outubro de 2010

Explanation

Apaguei o post de ontem como eu já planejava fazer ao escreve-lo. Só precisava desabafar, precisava que alguém me ouvisse, e agradeço a paciência.
Peço que ignorem esses ataques...
Tô cansada de ter ataque, de stalkear a vida dele...
MAs eu não sei se sobra alguma coisa se cortar meus defeitos fora.
Tô em depressão de findi, menstruada e tenho as eleições amanhã.
Cheers.

Claro que eu devia comemorar as coisas boas da vida. Mas sei lá. Tô tão acostumada com as coisas ruins que as boas me soam esquisitas. Tento não dar muita atenção a elas, não pensar nas coisas boas ou falar delas, pq tenho medo de que desapareçam. Nunca fui boa nesse negócio de ter esperança. Tenho sempre medo de que a coisas boas tenham uma consistência de bolha de sabão e que se eu chegar muito perto, elas se desvaneçam.
Depois que passarem as eleições - ou seja, que eu parar de me torturar por ser obrigada a ficar mais de dez horas aturando essa hipocrisia de cidadania forçada, eu acho q esse meu mau humor e depressão velada passam. Prometo fazer um post decente então.
Bjs, obrigada por me ouvirem.