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sexta-feira, 30 de julho de 2010

Orgulho, vergonha e crise

Orgulho: Consegui completar 24hs de NF depois de... sei lá, mais de um ano sem fazer um desse.
Vergonha: Tive compulsão forte logo depois, e isso foi à noite *stupid*
Crise: No meio da droga toda, mandei email pra ele. De novo.

Ok, do começo...
Anteontem a noite me entupi de comer feijão (apesar de ter dito aqui q almocei bem pra não fazer exatamente isso). Sério, vcs não tem idéia do quanto amo arroz e feijõ da minha mãe. Enfim. Comi antes das 20hs e resolvi: até as 20hs do dia seguinte não comeria nada. Fiz minha mãe acreditar, ontem de manhã, q tomei uma xícara de café com leite, quando na verdade, joguei o café na pia e vim trabalhar. Saindo do trabalho, fui pegar ônibus em outro bairro, oq significou uma hora de caminhada e mais 30 min de ônibus, pra não chegar em casa antes das 20hs e botar tudo a perder.
Essa foi a mparte q me deixou orgulhosa - saber que ainda sou capaz. Que NÃO morro se não comer. Fiquei meio tonta, pensando demais em comida e com umas dormências estranhas no rosto e nas pernas. Mas eu to sempre dando defeito, no big deal.
Cheguei em casa e comecei: um punhado de salgadinho das crianças, um gole de refrigerante, cozinhei um tanto de arroz com caldo knorr e fritei um ovo, tomei suco. Miei. Lembram q eu disse q não miava em casa? Pois eis a razão: Minha mãe chega e me vê no banheiro, tossindo. "Vomitou?"
"Sim, mãe" (adiantava negar?) "estou passando mal".
"Passando mal ou enfiou o dedo na garganta?"
"Passando mal, comi demais".
Quinze minutos depois:
"Fala a verdade, vc estava enfiando o cabo da escova na garganta, pensa que eu não sei..."
"MÃE! Eu estava passando mal, caralho. E mesmo q eu estivesse enfiando o cabo da escova na garganta, eu não sairia te contando. Não é o tipo de coisa sobre a qual eu gosto de falar, se vc não percebeu. Se eu quisesse falar sobre isso, eu chegaria e diria, mãe, eu vomitei..."
"Vc tem dinheiro?"
E esse foi o fim da nossa conversa superprodutiva pq daí eu nem quis continuar.
Ainda comi bolachinha com um tanto de café.
Fiquei mal. Fui pro computador. E fiquei remoendo, sabem? Pq além de jogar 24hs de NF fora, com aquela compulsão ridicula sem critério nem um, miei feito uma idiota, em casa, como odeio fazer, pq aí tive uma prova (mais uma) de q minha mãe não está preocupada com eu ter um problema sério de saúde, mas só tem curiosidade suficiente pra me encher o saco. Se ela não vai pelo menos me dar colo, que não se meta.  E fiquei pensando no quanto tenho raiva disso. Quer dizer, então as pessoas não sabem como lidar e simplesmente ignoram? Pq não encaram o problema? Pq não encaram o que eu me tornei? Eu não peço ajuda, não quero ajuda, não preciso de ajuda. Só quero poder contar com alguém se precisar.
Isso colidiu com a falta que tenho sentido dele. Não falta amorosa daquele jeito, sabe? De quando eu tinha uma ilusão de que um dia ele ia perceber q sou o amor da vida dele, iamos ficar juntos, nos casarmos (concordância, oi?) e sermos felizes pra sempre. Sério q antigamente eu sonhava com isso, ser a trophy wife, dona de casa com cinco filhos (tá, dois tá ótimo, anyways) e feliz pra sempre com vestidos anos cinquenta, ignorando todo e qualquer problema que surgisse (e talvez me tornasse uma mãe tão boa quanto a minha própria, assim).
E fiquei com raiva e ao mesmo tempo com saudade. Eu acho q era mais fácil se eu o odiasse ou pelo menos tivesse raiva, ams gostar dele é pior. Gostar da sua amizade e sentir falta, e sentir falta de todas as vezes que ele brigou feio comigo por eu estar me destruindo. E do dia em que eu quase fui internada e ele ficou tremendamente preocupado, fazendo com que minha raiva dos médicos e meu medo de ser internada fossem totalmente esquecidos. E depois fiquei com raiva pq, tão preocupado ele estava, foi falar com a própria analista, perguntar oq se devia fazer, e acabou ficando com ela. Eu fiquei brava por "ter sido usada como desculpa" (minahs palavras na época) e esqueci a preocupação dele. O que me chateia, lembrando disso agora, pq penso em tudo q fiz pra estragar tudo entre a gente. Sabem oq é pior? Hoje eu vejo que apesar de eu ter essa paixonite por ele e tudo o mais, eu realmente gostava que fossemos amigos. Eu tento explicar as pessoas que nunca tivemos um relacionamento real, mas a coisa é que tivemos. Não um relacionamento amoroso, mas era mais do que um relacionamento de amigos. Era algo que eu nunca vi por aí. E era um relacionamento importante, totalmente baseado em palavras, tanto as ditas quanto as não ditas. Era importante de verdade pra mim, o que tínhamos muito mais do que o que não tínhamos. E eu acredito que era importante pra ele. E isso me deixa mais confusa, pq parecia ser tão importante, então como pode ser tão fácil pra ele se afastar? Será que eu sou tão pé no saco assim? Será que ele, assim como todo mundo, de tanto "não saber como lidar com a situação (=eu)"  acabou cansando, desistindo?
E foi isso tudo q eu disse pra ele. Bom, de outra forma, mas disse, e disse mais um monte coisas. O google até saiu do ar, de modo que acabei escrevendo pra ele do meu email do hotmail (isso é quando o destino tenta te impedir de fazer besteira e vc faz mesmo assim).
De modos que cá estou eu, hoje, sem ter perdido peso apesar de um NF superexcitada mesmo sabendo que ele num vai responder, e tendo gatinhos por antecipação pq não posso nem abrir o hotmail no trabalho. E fico "será q ele vai responder? E se dessa vez ele responder e eu não vir?"
Claro que essa crise toda dura uns 3 dias. É minha droga pessoal e poucas pessoas entendem a descarga de substancias no meu cérebro nessas situações. Já fiquei superexcitada e depressiva duas vezes nas ultimas horas. E me pergunto quanto dessa minha necessidade de falar com ele é saudade e bem querer e quanto é necessidade dessas substancias quimicas liberadas pelo meu cérebro.
Enfim, fico por aqui q tem quilos de trabalho pra fazer. Vou tentar me focar na ana e na mia pra pensar menos nele.
Bjos

6 comentários:

Lola disse...

Amiiga
Parabéns! Mesmo que naum foi como vc esperava,pelo menos vc teve coragem pra fazer.
Olha,entre sim um dia no msn pra gente conversar.
Se cuida queriida..
qd precisar de ajuda,nem pense em me procurar,me procure sem pensar,ok??
Sei que as vezes é difícil pra vc,mas é por isso que estamos no blog,pra uma ajudar a outra,certo?
Te amoO coelhinha

Yara disse...

eu te entendo... a diferença é que eu, antes de mandar o email, beberia algumas doses, aí mandaria email, telefonaria e não iria parar até ser atendida. Deplorável...

Com certeza ele tbm pensa em vc, com certeza tbm sente sua falta... mas talvez a vontade de se afastar ainda seja amior.... siga acreditando no poder do tempo... quem sabe as coisas não se encaminham??

beijão flor
FORÇA E CONTROLE

Anônimo disse...

oii,
Parabens pelo nf, afinal foi um Nf concluido nehh!!!...e as compulsoes nos damos um jeito neh!!..
bjos força

Pandora disse...

Priiiiii lindona.
se ficar tendo compulsão não adianta fazer NF, né?! Tenta um LF que é melhor, o que me diz? quer fazer comigo??

grande beijosss

Lollipop disse...

Anna, talvez tenha chegado a hora de vocês porem tudo em "pratos limpos", como se diz por aqui.
Conversem, resolvam os problemas e as frustrações que te consomem e aproveitem a amizade. Porque um dia quando olhares para tras, nao vais querer sentir que perdeste porque nao tentaste.

--------- disse...

Vamos ver o que ele responde e tirar as conclusões racionais.
Mas se ele não responder é porque não quer manter contato, infelzmente.
Assim como vc, eu teria mandado o email, sou muito impulsiva.


BOa sorte... fingers crossed!