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Keep Going!

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Secret #1

Talvez eu esteja ficando louca, mesmo. Oficialmente. É isso. De repente descobri que já não me importa tanto quem lê ou não, e a (falta) de popularidade do blog, mas pq eu preciso conversar com alguém, ao mesmo tempo q não há com quem eu possa conversar. Nesse momento estou no trabalho, talvez pudesse escrever emails mas não quero preocupar nem chatear ngm.
Eu ouvi a voz dele. Dentro da minha cabeça. No entanto soou tão clara como se ele estivesse do meu lado, mesmo eu sabendo que era dentro da minha cabeça, dá pra entender? Eu estava aqui, distraída, desanimada com meu peso e pensando se eu conseguiria ir pra cama assim que chegasse em casa, evitando a comida, quando ouvi, sem mais nem menos. "Mas a A. não gosta". Não tinha sentido nenhum, ou talvez tenha.
Meu deus, meu deus, eu enlouqueci.
Talvez seja dificil pra vcs entenderem, mas eu sou meio esquizofrenica (dizem por aí q sou medium ou sensitiva, mas eu as vezes acho q é só esquizofrenia, mesmo) e acabei me acostumando a ouvir vozes, tanto q nem ligo mais. Mas essa, não sei explicar. Eu ouço a voz dele o tempo todo na minha imaginação, embora, com a tempo, a lembrança da voz dele esteja sumindo. Mas agora eu ouvi tão claramente, tão perfeitamente. "Ouvi" é uma palavra esquisita já que o som não entrou pelo canal do ouvido. Mas pipocou na minha mente, e eu achei q me expressar assim soaria mais esquisito.
De qualquer forma, deixei meu diário em casa e mesmo q tivesse trazido não poderia largar do computador e sentar aqui e ficar escrevendo, ia ser estranho (escrevendo no computador as pessoas notam menos, eu espero) mas tb me preocupa o quanto eu publico coisas sobre minha insanidade bem disfarçada (mais ou menos disfarçada, tá bem) na internet, na qual eu já deveria ter aprendido a não confiar. Mas oq acontece é: eu preciso ser lida, por alguém nesse mundo, a não ser no meu diário. Se não escrever no diário, tenho q escrever pra alguém. Talvez seja vontade de aparecer mesmo, sei lá. Tendência ao Drama, Briony Feelings.
(Para entender a minha mania de referências à Briony, leiam Reparação, ou assistam ao filme Desejo e Reparação, com a Keyra Knightley).
Voltando a voz na cabeça.  Fiquei um minuto sem conseguir respirar, pelo choque da clareza da voz dele, pela clareza da frase sem/com sentido, que não veio de nada doq eu estivesse pensando anteriormente mas q fazia perfeito sentido na voz dele, seria algo q eu ouviria dele, eu acho, talvez, mas isso não sei se tem importancia. Ainda não estou respirando regularmente, nem pensando regularmente. A faca que senti ser cravada no meu estômado parece q continua presa lá.
Me veio uma hipotese absurda - talvez o bom de escrever no blog seja me fazer ver, quando escrevo pra vcs, o quão absurda minha imaginação é - de que talvez eu seja mesmo sensitiva e tenha algum tipo de ligação com ele. Nesse caso ele realmente teria dito aquela frase e na hora por alguma razão eu peguei a frequencia - tipo rádio, saca? - pq, quem sabe, ele estivesse pensando em mim. =/
Eu queria q vcs entendessem q eu tenho um problema com isso. Confiar q ele pensa em mim, gosta de mim, se preocupa comigo as vezes me é tão necessário quanto respirar. Mas se eu continuar acreditando nisso, como vou seguir em frente? Só que se eu não acreditar, vou ter q encarar a pergunta que me faço todos os dias e que afasto dos pensamentos todos os dias. "Por que ele não me ama? O que tem de tão errado comigo?" (Que é uma pergunta que afinal, eu sei a resposta, mas encarar a respota vai contra meu instinto de sobreviver. Se eu encarar minha falta total de valor ou qualidades, a unica opção digna é livrar o mundo de mim, e até disso eu tenho preguiça).
Eu tava pensando tb q, oq me preocupa na coisa toda, tb, é o medo de q algum amigo desocupado dele (todo mundo tem um amigo mala e desocupado q traz problemas velhos a tona) continue fuçando por esse mundo pro-anna e faça as ligações da minha história ao meu nome. Quando ele falou q todos os amigos dele leram o blog, lá na primeira vez, eu me senti muito mal. Muito exposta. Um problema diferente doq o dele ver o blog - o sentimento que eu acho q uma pessoa deve ter ao ser subitamente empurrada pra um palco sem saber as falas. E depois, no dia em q tivemos aquela conversa ele me disse descontraídamente:
"Todo mundo concordou que era uma sacanagem..."
"Todo mundo quem???"
"Todos os meus amigos, as pessoas que leram os blogs, assistiram à confusão..."
Devo dizer que aí eu me senti uma pessoa que é empurrada para um palco sem saber as falas, completamente nua na frente de uma platéia desconhecida.
Então vcs devem entender minha confusão mental.
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"Meu crime foi não te amar como mulher?"
Nem eu sei. Nem eu sei pq me sinto assim, nem eu sei pq to enlouquecendo e sei menos ainda pq ele fica pipocando no meio da minha confusão. Ainda se fossem só meus delírios de q o mundo é como eu queria q fosse, mas não. Nem nos meus delírios ele me quer mais. Eu queria esquecer, mas ele está na minha mente cada segundo mais insistentemente, e eu não sei mais parar isso, pq não tem nada a ver com ele, tem a ver comigo, com a minha insanidade. Queria saber como parar de ficar relembrando essa frase dele, e todas as outras  q provaram q eu sou ruim. E há tb um prazer selvagem nisso - de ter ouvido tudo q eu merecia. De ter tido oq eu merecia. A sensação de q há justiça no mundo e gente como eu é castigada. Há um certo prazer na degradação de ficar relembrando da unica vez q ele foi verdadeiramente cruel comigo, e ainda assim, pq eu mereci.
Shit. Não posso nem odiá-lo pra fazer isso diminuir.
Eu preciso ir agora. Deu meu horário.
Essas frases - a pergunta e a q eu ouvi mais cedo hj - vão ficar soando na minha cabeça até um surto novo acontecer.
Amo-vos.

domingo, 20 de junho de 2010

Times of Insanity


Pausa nos estudos para este post.
Eu não ia postar. Eu estou em cima de um trabalho q tenho dificuldade de terminar - e que devia ter terminado há meses. Terça (22) é minha deadline e a professora tem sido mais paciente do que eu mereço, fora o outro trabalho q eu tinha pra fazer. Ia semana que vem falar das benditas férias e do acidente do qual por pouco não fui vitima e do quanto queria ter sido.
Mas tudo me soa um pouco irrelevante.
Eu estava aqui, tentando estudar imersa em uma certa sensação de irrealidade. Essas vuvuzelas e o funk na rua (funk!!!) e a galere gritando estavam me deixando meio cansada e eu me perguntava se conseguiria terminar os dois trabalho hoje. E ele entrou no msn.
Percebi, então, uma coisa que devia ter percebido antes.
Quando vc tem u vicio, não pode se deixar levar pela ilusão de que é mais forte que ele. Imediatamente comecei a tremer e ter vontade de chorar e gritar. Meu coração começou a palpitar e eu achei q ia morrer. E nesse meio tempo ele só tinha dado olá.
Tb percebi que não existe essa de que nós fizemos as pazes. Levantar uma bandeira branca não apaga nada do que houve. Naqueles dias eu fiquei feliz e sei q ele tb ficou. E nesses dias - hoje, especialmente, mas nos últimos dias tb - tenho uma sensação de um desconforto esquisito em relação a ele. Acho q ele tb sentiu. Hoje foi só uma confirmação, o problema é q não sei bem oq é isso.
Imagino que de certa forma ele se sinta um tanto constrangido de voltar a falar comigo normalmente quando eu fui tão mesquinha. Ou talvez ele tenha percebido q não faz diferença pra ele mas não quer ser cruel comigo, ou talvez, ou talvez...
Talvez, quem sabe - minha teoria preferida - a esposa dele se provou uma pessoa diferente doq ele gostaria q fosse e ele quer deixa-la pq ela na verdade me odeia e ele percebeu que me ama. Posso sonhar, não?
Ok, sem brincadeira, agora.
A minha compreensão nos cinco minutos de conversa trivial, foi maior do que posso colocar em palavras. Eu senti uma coisa, eu sei q ele sentiu tb. Um certo desconforto, e ao mesmo tempo um desejo de que pudessemos voltar no tempo - um tempo em que passavamos pelo menos três horas por dia conversando banalidades como se nos conhecessemos há anos - como se fossemos mesmo irmãos. Pq isso não me parecia suficiente? Se agora é tudo de que sinto falta.
Sei que "o que foi visto jamais será esquecido" - ele não vai esquecer o que eu disse da mulher dele, "que eu a fiz chorar", nem eu vou esquecer qualquer coisa das que ele disse pq foram um bocado pra me magoar. Não digo q não mereci, mas isso não diminui a dor.
Mas o fato é que nada disso está em questão.
A questão não tem nada a ver com nada disso, mas esse desconforto foi algo que surgiu entre a gente e eu não sei explicar. E de repente percebi que não posso, tb, ter certeza do porque do desconforto dele. Quantos problemas eu já causei com a minha mania de fantasiar os sentimentos alheios - principalmente os dele, quantos problemas eu já causei pra mim?
E aí ele saiu, me dando um tchau meio esquisito (ou pelo menos assim soou pra mim) e eu me senti mais enjoada e trêmula, e não consegui mais me concentrar (motivo pelo qual posto agora).
Percebi então uma coisa.
Eu preciso parar. Quanto mais eu posso perder de mim mesma - se é q já não perdi tudo - antes de me deixar consumir por pensamentos sobre ele? Sobre como ele está., como vai, se é feliz ou não com a esposa - e as vezes dejesando que não seja, só pra eu ter meu equilibrio imperfeito de volta?
Pq eu já sei q isso não se trata só dele. Se trata da pessoa q eu sou, e de eu me deixar consumir por causa dele.
I made my decisions.
Chega de internet por algum tempo. Não posso dizer q vou abandonar, mas certamente, após o término do semestre (ainda tenho umas pesquisas pra terminar) vou diminuir meus acessos ao essencial. Não vou fazer todo o teatrinho de "vou-excluir-ele-da-minha-vida-porque-é-melhor-assim", mas vou certamente deixar de ficar admirando o sorriso dele com a esposa.
Ele me disse que tem estado on todo dia em horário comercial no trabalho, e embora eu tenha pensado em burlar as regras do trabalho pra falar com ele de vez em quando, o pensamento foi embora tão rápido quanto veio. Entrar, procurar por ele, esperar por ele, não, não faz mais parte de mim, não é quem eu sou. O que é bem estranho.
Eu não posso garantir o que ele sentiu ao falar comigo, mas eu posso dizer a razão do meu desconforto.
Eu não sei explicar o que sinto por ele. Depois de três anos repetindo que o amava, percebi que dizia isso baseada no desespero - adorava essa idéia de amor tirada do período romântico, onde as mocinhas morriam de tristeza e solidão ao ver seus amados partindo. Mas isso não é amor - é desespero e doença.
Eu só sei que a pessoa que eu era - a que esperava ele todos os dias no msn e que praguejava contra cada uma das namoradas dele, a que odiava e ameaçava morrer de tristeza, morreu de verdade. Em algum ponto entre o dia que ele disse que fingisse q ele não existia e hoje quando concordamos que as vuvuzelas são a expressão do inferno na terra. Algo aconteceu dentro de mim pra que eu não seja a mesma pessoa que ele conheceu.
A Bunny que ele conheceu era uma criança cheia de fantasias sobre o amor e o sobrenatural. Era menor - mais magra - uma garotinha esquiva, que amava dança e tentava se encaixar. Era uma garotinha que implorava a ele "me ame, me ame" pq no fundo, tinha tantas fantasias góticas a seu respeito!
Agora vejo a pessoa de verdade que ele é e de quantas maneiras nossos caminhos se afastaram, e porque me sinto assim? Esse desconforto, esse aperto no coração, esse desejo de sair caminhando para o nada e não voltar mais, não parar até ter esquecido quem eu sou?
Eu até consigo pensar numa explicaão, e não gosto dela.
O fato é que preciso me afastar, preciso mudar, preciso esquecer. Preciso fazer de conta que ele não existe. Talvez seja a primeira vez que tomo uma atitude correta, não porque quero parecer nobre ou pra tentar causar uma reação. Mas porque é oq eu preciso, e é oq ele precisa eu acho - mas só posso deduzir.
Sei que não estou fazendo sentido, mas a compreensão que tive - e que acho que ele teve - naqueles minutos de desconforto que vão evanescendo enquanto escrevo, foi algo que não sei colocar em palavras - mas houve uma compreensão, maior doq outras q eu possa ter tido antes.
Não estou fazendo isso por nenhuma razão altruísta - estou egoísticamente evitando o sofrimento. Não sei se ele é tão feliz quanto aparenta nas fotos (dizem que no orkut todo mundo é feliz) mas seria estúpido continuar admirando isso, esperando q ele ouvisse meu apelo telepaticamente. Não preciso passar por isso. E o que me faz sofrer? Eu não sei explicar. Eu nunca senti isso antes, nunca senti antes o que senti hoje quando falei com ele - mas não vou dar uma de dama trágica tentando descobrir.
Minha unica opção é me afastar de tudo - da internet principalmente - e tentar recuperar as coisas boas da menina q morreu em mim - leia-se, os 10kg q ela tinha a menos que eu, e sua força de vontade infinitamente maior. A Anna dentro de mim.
Não vou abandonar o blog forevermente, pq como vcs veem, amo poder desabafar aqui. Mas certamente, nesse post fecho um capítulo e tento desesperadamente começar outro, um em que sou uma pessoa melhor e um em que não fico pensando nele. Um em que ele não existe - e não me entendam mal: eu o quero muito bem. Até demais. E sei que nesse momento, é melhor só seguir em frente e esquecer de tudo q passou, sem fazer maiores especulações.
Enfim, estou me alongando demais.
Não sei se me fiz entender. Mas preciso continuar meus trabalhos. Espero sinceramente q vcs entendam oq eu quis dizer, mas se não entenderem, basta que saibam - não sou quem demonstro ser nem o contrário - simplesmente não sei quem sou. Estou tentando descobrir. Estou tentando mais do que reparar meus erros, estou tentando apaga-los pra seguir em frente.
O que senti hoje estámarcado aqui dentro. Eu compreendi, com toda a força e com todas as implicações. Mas vou guardar isso comigo pela primeira vez em muito tempo, e tentar fazer a coisa certa pra mim e pra ele.

Se eu tiver sucesso com a dieta, volto correndo aqui contar.
Bjs, amo vcs.

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Desabafo...

I'm so tired of feeling sorry for myself.
I hate this, this self sorrow makes me hate me more.
I'm so tired of blaming him, because I know is useless saying that this is love, when everyone can see that is more about losing than loving.
I'm so tired of hating her, because I am so sure that she is not good for him, but when I see the look in their eyes, how can I believe myself? What if she's right - what if I'm just envious?
Not jealousy, envious. For jealous need love, and envy need desire.
And of course, anyone knows I want what she have. A good life, a good body, and her husband - i can't say if his is good, or this will be more painful than now. But loving him? How can I say that I love someone if I never knew love before? My notion of love is twisted and damaged.really.
I how can I expect to be loved when I can't love myself? If I think I can't love myself for I do not deserve my own love, then I can I say about everyone around?

And maybe is not love... is just... that I need to blame somebody. I need to crave somebody. I need to feel this mad and devilish love, and the hate and disgrace with it, so I can feel something. Otherwise, I don't feel anything.
I'm just like an empty shell.
Just a cocoon. With no life inside it.

Then what the hell i'm still doing here?
I believe completely that no one will read this anymore. I believe people are interested on me cause I'm not so.
And I am doing it again: I making this blog a diary of how much I miss him.
Then why I keep this blog, my goodness? Haven't I learnt my lesson about confessing on internet what I should confess to the dead paper?

Course I have the answer.
The only reason is because I have this fantasy that he knows the blog and he reads it. And in this fantasy, he cares about me and feel for me, and get worried about me. I can't send him messages at 3a.m. to say how I need him - for bad or for good, anyway - then I write here.

If it's true, I'm sorry for being who I am so you can't love me.
I'm really sorry.

I'm trying to figure out how to end this.
When I do it, I make sure you know that I'm setting you free.

sábado, 5 de junho de 2010

Hey girls (aviso de post comprido)

Não morri.
Tb não abandonei o blog. Só que nos últimos dias (ou meses, ou anos) fui tomada de um desânimo sem comparação que me faz não ter oq escrever.
De verdade, isso não me incomoda.
O que ocorre, na verdade, é que nada me anima o suficiente pra ter qualquer tipo de reação. Nem meu total fracasso social, nem meu provável fracasso acadêmico.
Nem os números subindo descontrolados na balança.
Quando eles sobem, eu fico chateada - não o suficiente pra reagir. Quando eles voltam atrás, eu fico levemente surpresa e continuo a comer.
Obviamente, faz um tempo desde a ultima vez q encarei um espelho.
Faço isso daquela forma superficial, sabem? Preciso pentear o cabelo. Paro em frente ao espelho, penteio, observo superficialmente se ele não está muito horrível e saio, sem me encarar nos olhos nem uma vez. Estou com umas feridas horrendas na cara - cravos q espremi e viraram, sei lá, gangrenas quase (exagero, mas de fato, está horrivel), e meu cabelo, preciso confessar, tem dias q não vê um shampoo. Eu diria q é porquice minha, mas quem tem depressão ou mesmo é bipolar sabe: existem aquelas épocas que abrir o armário e procurar uma blusa limpa exige um esforço homérico.
Já tem um tempo que não me esforço mais.
Estou no trabalho, by the way - e acho q é por isso q estou postando. Não fazem nem duas horas que estou aqui, o trabalho está acabando e o lazer tb - já li blogs, já mexi até na minha bimbo (Miss Bimbo agora criou um serviço VIP pra usuários pagantes, tá virando um stardoll). Não tem mais o q fazer, então to blogando. Não que o blog não seja importante pra mim - faz parte da minha história. Mas sempre q to em casa, pensando em postar, o desanimo é bem maior doq agora, qdo tenho de me esforçar pra estar aqui, sentada nessa cadeira, num bairro chique de Curitiba onde as pessoas me olham mais torto do que no resto da cidade. Aqui no trabalho não - me tratam como se eu não tivesse esse buraco na cara, nem como se meu cabelo parecesse um monte de arame, mas como se eu fosse gente - mas isso não funciona bem no resto do bairro, ou no resto do mundo.
By the way, isso ajuda uma teoria minha - que as pessoas que convivem comigo diariamente - forçadamente - parecem gostar mais de mim qdo eu to mais feia. Talvez seja pena da menina esquisita, ou talvez seja segurança - as meninas não se sentem ameaçadas e os caras não sentem uma tentativa de sedução. Claro q nenhum deles sabe o verdadeiro motivo - q eu odeio ser rejeitada, então nem perco tempo me esforçando em seduzir ou competir, já q eu sempre perco.
Antes q vcs me digam pra tentar, eu já tentei. Demais.

A vontade de chorar está sempre aqui, mas eu engulo. Francamente. Ter um namorado, por exemplo, nunca me incomodou severamente. Mas as vezes me chateia e eu tenho q ouvir "vc não vai arrumar um namorado fechada em casa e jogando miss bimbo". Eu sei. Eu sei, porra. Mas vejam o meu raciocínio, como funciona:
1. Eu me animo. (provável)
2. Eu vou pra balada (um pouco menos provável)
3. Conheço alguém interessante (bem menos provável)
4. Essa pessoa tb se interessa por mim (realmente, realmente, muito menos provável)
5. A coisa começa a andar. Então um dia, sem aviso, eu surto e a pessoa compreende que não dá pra se relacionar comigo pq eu sou maluca. Isso depois de todas as fases: depressão, apatia, ódio, revolta, e por fim, eu faço algo realmente estúpido que ofende bastante a pessoa quando tudo parece estar bem. Se os quatro primeiros passos ocorressem, o quinto ia ocorrer mais certamente ainda.

Então, sim, estou sendo uma covarde. Pq não quero sofrer mais. O que sinto agora é horrível, mas ainda assim tenho medo que piore.

Eu não pensava mais tanto nele. Assim, claro que ainda o amo, mas era uma coisa... normal (estranho isso, vindo de mim). Mas nos últimos tempo, eu percebi q sinto falta não só dele, como de morrer por ele, de sangrar por ele, de ser doente por ele. E bem ou mal (voltaríamos a velha discussão se ele lesse isso) ele alimentava minha doença. Eu fico tentando amenizar e coloca-lo de bonzinho na minha cabeça pra não falar mal dele aqui, mas foda-se, não estou falando mal. Eu realmente acho q ele é uma boa pessoa. Só q é uma boa pessoa que não admite q erra =P Enfim, a coisa é q eu sinceramente acho q ele alimentava o meu sentimento enquanto era conveniente #prontofalei. Não acho que ele não gostasse de mim como amiga, de verdade. Mas se gostasse tanto quanto demonstrava, não teria ido embora. Acho q ele se dá desculpas bem convincentes. Mas "não estou entrando na internet" soa bem melhor do que "Eu gosto de vc, mesmo. Mas vc é completamente maluca e obsessiva e eu não consigo me relacionar com vc - nunca sei quando dá sequer pra falar com vc sem receber acusações. Com a A., por outro lado, eu estou numa boa e tenho a vida confortável e acomodada que eu sempre quis. Ela não fica apontando meus defeitos nem me acusando de nada, pode até ser pq eu a amo, mas veja - eu a amo. Não amo vc. Não quero te magoar, mas oq eu posso fazer? Gostaria q vc nos deixasse em paz, e não ficasse magoada, então o jeito é não falar com vc e esperar q vc desista desse amor adolescente e acorde um dia."

Eu mereceria ouvir cada uma dessas palavras.
No entanto, quem sou eu pra afirmar q ele pensa isso mesmo? Não sei nem de mim. E tô aqui, especulando sobre a vida de quem eu digo amar, só pq ele é feliz e eu não.
(Mas que a mulher dele é uma falsa que não vale nada, isso é. Pq ngm me leva a sério?)

Mudando totalmente de assunto, xo falar do centro espírita.
Eu sei q a maioria por aqui é católica/evangélica, e aprendeu q isso não presta, mas afinal só aqui eu posso falar disso pq minha mãe é uma porta ignorante (#prontofalei). Ela não quer ouvir e ignora se eu disser. Mas afinal, oq ela não ignora sobre mim, não é mesmo?
Vamos lá.
Na quarta eu fui no Centro Espírita com o Gui. Ele pediu, se sentiu atormentado e fomos. Ele falou com o médium e esperamos a sessão começar. Antes de começar, porém, o tiozinho/dirigente/sei lá oq apontou pra gente e ouvi ele dizer "aqueles dois, ali, sentados de mãos dadas" (eu fico de mão dada com o Gui o tempo todo, além de irmão de coração, ele é gay, né)e levaram a gente pra uma salinha pra fazer um descarrego particular. Eu to usando esses termos pq não sei os termos corretos, mas assim, colocaram eu, ele e mais uma mulher no meio de uma roda de médiuns q tavam mandando os espíritos pra luz, sacam? E tinha uma médium xarope (não vou com a cara dela) no meio da roda com a gente falando pra gente se concentrar e tals. Ficou pegando no meu pé, fez os médiuns segurarem minhas mãos pra cima (WTF?), acho q pra mandar sei lá oq embora, e no final ela virou pros outros dois q estavam junto e perguntou se estava tudo bem e tals, e pra mim em vez de perguntar se eu tava bem ela diz "Se vc quer ajuda, tem q aprender a se concentrar".
Minha vontade era mandar ela tomar no cú. Eu tava tão zonza com a coisa toda  q nem me ocorreu, na hora dizer "e quem disse que eu queria ajuda??? Só vim acompanhar meu amigo e vcs acham q eu to na Igreja da Graça ou coisa assim".
Enfim, eu de fato fiquei melhor depois daquilo (mas não muito). Me ocorreu que talvez meu problema seja realmente espiritual. Uma vez me disseram q algumas pessoas tem meidunidade e não desenvolvem e ficam, tipo, bom, eu, meio perdidas e perturbadas ao longo da vida. Será q funcionaria? Ou eu posso, tb, ir direto a deus depois de me matar e dizer: "É assim, fidaputa? Ficou me punindo só de sacanagem pq eu não usei o seu tão falado "dom"?? Pois toma, não usei mesmo!"

E eu tenho pensado um bocado em suicídio. Não como meio de me livrar da dor. A apatia e a angústia meio que engolem a dor no meu caso. Só que eu acho q seria mais... digno, mais correto. Pôr um fim nessa existência patética. Livrar as pessoas q eu amo (as poucas q eu ainda amo e muito menos pessoas me suportam) desse meu arrastar de correntes, dessa minha nuvem negra, dessa aura de energia negativa e autocomiseração. E tenho um puta medo de os espíritas estarem mesmo certos. Pq aí, além de estar solenemente ignorando e fazendo mal uso doq eles chamam de dom, eu ainda ia parar num vale de desespero por um tempo indeterminado.
Não, brigada.

E ainda assim, será q não seria mais digno? Eu mesma ando com nojo de mim. Da vida q levo. Da covardia que me faz passar um dia inteiro sem nem levantar pra pentear o cabelo, só deitada lendo. Meg Cabot, não oq eu deveria ler, um ganhador do nobel de literatura, mas um livro de 300 e poucas páginas escrito pra meninas de 15 anos.

Resolvido. Eu tenho ignorado tão solenemente uma determinada matéria de faculdade (que me lembra o quão burra eu sou), que acho que sou capaz de ignorar toda a minha patética existência.
Taí pq eu não blogo mais. Escrever implica em reflexão, e disso eu não sou mais capaz sem me partir aos pedaços.

Ah! Antes de ir embora, mais uma coisa.
Uma amiga me mostrou um site bem legal, onde vc posta vídeos e imagens de qualquer coisa q vc goste, e "favorita" imagens de outras pessoas q vc goste eu fico roubando imagens de lá pra por aqui, rs.
Fui fazer minha conta e me bati. Pensei "faço uma conta off? Mas daí não posso salvar imagens de anna e mia. Vou fazer uma conta só de anna e mia...."
Daí fiquei com preguiça. E mais por preguiça doq qualquer outra coisa - além do fato de que ele não está tão interessado mais na minha vida, (e se algum amiguinho dele estiver e ficar fuçando blogs pró-anas, foda-se) não vou mais me preocupar tanto em usar máscaras. Não vou sair feito uma louca dando a vcs meu nome, rg, cpf (ou os dele! Embora eu só tenha o nome, rá), não vou ter tanto trabalho de esconder pq se ele quiser mesmo descobre. Da última vez foi assim. A diferença é q agora eu não me importo tanto.
Voltando ao site, é o We (L) it. (Não consegui colocar um coração aqui ¬¬). O link do meu dashboard lá é www.weheartit.com/pribunny . Visitem pq é bem legal e a gente consegue milhões de imagens legais pros blogs ^^ (inclusive a desse post. Não tem nada com o assunto, mas eu não achei a q eu queria.

Por enquanto chega. Quando eu estiver mais animadinha, volto.
Bjs!