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Keep Going!

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

I think im paranoid.


As you can see, coloquei o mapinha de novo pq é MARA bisbilhotar de onde vcs vem, rs.
Antigas paranóias voltaram com o mapa, mas já é hora de acordar e aceitar que ele não vai procurar por mim nem nada disso.
O mais estranho é que estou feliz por ele. Por ele estar tendo uma vida normal, sem ter a mim pra atrapalhar, e ainda assim, eu queria tanto ter ele por perto.
Sei que disse que não falaria mais dele, mas não é sobre ele, é sobre mim.
Estou muito confusa. Tenho dificuldade de expressar o que sinto e penso, pq sinto e penso all the time, como se tivesse milhões de pessoas gritando e falando e reclamando e cantando dentro da minha cabeça. Milhões de vozes, e são todas minhas.
Acho que sou mesmo daltônica emocional. Na hora do banho fiquei pensando nas minhas motivações e ações, e se for mesmo isso? E se nada disso for real, e se eu não for real, nada além de uma coisinha insossa e incapaz de sentir que reproduz a dor e a paixão alheias em busca de sentir viva? E se eu não for nada além de uma fraude?
(Desculpem, eu sei que está confuso, mas ficaria mais confuso se eu tentasse reproduzir a linha de raciocínio que me levou até aqui. Como eu já disse, minha mente está uma confusão muito grande, nem eu consigo mais explicar.)
As coisas passam correndo por mim e se fundem. Personagens de seriado aparecem nos meus sonhos, junto com museus e trabalhos. E ele sempre está lá, me olhando de um elevador ou me cumprimentando nas escadas, faz um comentário repentino de onde estiver e quando olho pra ele, some. Nos meus sonhos eu sou sempre gorda e anã (sem brincadeira), e sempre feia e disforme. Quando acordo, a realidade não é tão diferente e eu tenho cada dia mais medo da balança, levando em consideração o quanto minha camisola fica esticada na barriga. Fico a maior parte do dia de camisola, aliás. Desde domingo até hj a noite, só saí da cama pra pegar comida e fazer xixi. Hj tomei banho e fui devolver dvds na locadora, mas desde domingo não me dei um segundo pra pensar, exceto quando fui tomar banho - e tive essa epifania.
Pensar é dificil, não só emocionalmente. Meu amigo me ligou hj e cada pergunta q ele fazia eu levava pelo menos três segundos pra responder. Não estava com sono nem nada, simplesmente demorava a processar a pergunta que foi feita.
Eu finjo bem quando estou na rua. Não me agrido em publico e tento agir como se não tivesse vozes na minha cabeça, disfarço meus ataques de transtorno obsessivo compulsivo o melhor que posso. Mas é como segurar uma represa que explode com mais força quando é contida por algum tempo.
O pior ou melhor, sei lá, dessa situação, é que não vejo mudança ou esperança. Vou fazer algumas entrevistas, assim eu consigo trabalhar pra pagar minhas contas, mas isso não tem nada a ver com esperança. Tem a ver com ocupar minha mente de modo que ela não continue pesando prós e contras do suicídio, pq hj ela quase ganhou. E de algum modo, me parece que a ordem natural das coisas é ficar viva e receber o que eu mereço por ser uma cretina que arruína a vida das pessoas por ser tão sacana e destrutiva.
Eu sinto falta dele. Ele me fazia sentir mais racional quando necessário, e nos melhores dias, mesmo falando de bobagens ele me fazia sentir... uma pessoa normal, eu acho. Mas parece que faz décadas, parece que foi a vida de outra pessoa.
Pessoas normais brigam e seguem em frente, casam e vão pra Europa, comem cachorro quente na frente da faculdade com os colegas, riem do chefe pelas costas, tem filhos mesmo sabendo que podem enlouquecer com isso, ficam bêbadas, namoram, vão pra balada, dançam até ficarem com dor nos pés, sentem tristeza ao ver grandes tragédias no noticiário e não mudam de canal imediatamente..... e nenhuma das coisas que eu citei neste parágrafo já aconteceu comigo, primeiro pq eu não sou normal e segundo pq pessoas normais simplesmente não conseguem me aguentar.
Acho q é por isso q mesmo ele tendo ido, eu aceitei melhor doq imaginaria e não fiz nenhuma besteira até o momento. Pq sei que é a coisa certa pra ele, é mais seguro.
Mas meu tempo e minha sanidade reserva estão se esgotando e a qualquer momento eu posso fazer o pior que faria pra arruinar a vida de todos, incluindo ele, pq sei que o que quer que aconteça comigo, algumas pessoas vão jogar em cima dele.
Eu estou me agarrando aos meus pensamentos mais destrutivos e sombrios pra continuar viva, mesmo que isso não faça nenhum sentido.
"I just want to be thin"
"I just want to be beautiful"
"I want someone who loves me exactly the way i am"
"I want to be good enough for someone"
Talvez pq eu saiba que não vá conseguir e assim tenha o direito de morrer, ou pq eu saiba que se eu tiver esse nível de controle, eu possa partir "acidentalmente". Meu coração parar ou qualquer orgão, por falta de nutrientes ou excesso de exercício (ok, isso soou como piada no meu caso). De todo modo, eu queria na verdade emagrecer de um modo que eu acabasse por evaporar. E toda a coisa da morte, cadáver inchado e lágrimas de pessoas que repetiriam "não consigo entender pq ela faria isso a si mesma!" seria descartado.
Eu visualizo sempre os comentários sobre meu funeral depois de um suicídio.
"Tão nova! Tão bonita! Tão inteligente! Tão amiga! Tinha tanto pela frente!"
Essa é uma das coisas que faz a morte tentadora - depois da morte, somos todos perfeitos na memória dos que ficaram.
E ao mesmo tempo não me parece justo - que uma coisa tão ruim quanto eu seja associada com algum tipo ou grau de perfeição, nem depois de morta. Eles merecem ficar livres de mim, todos que eu amo, não se iludirem ao meu respeito.

Já falei demais por um post. Deixo aqui um link pra um teste a respeito de TA, mas ele tá em inglês. Tô com preguiça de traduzir.

Me desejem sorte, em 12hs tenho entrevista.
Beijos, amo vcs.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Vou ser boazinha agora. Uma fracassada boazinha.


Vou resumir a ópera:
Eu não estava postando quase, e muito menos visitando-as, pq tava trabalhando na Saraiva. Em shopping, vcs entendem, de domingo a domingo. Enfim. Vou voltar pra faculdade esse semestre (tinha trancado no últimosemestre por causa da loja). Resolvi procurar um estágio e consegui - estava tudo acertado para começar nessa segunda, 18 de janeiro. Pedi demissão imediatamente, sem dar aviso prévio, só faltava fazer o contrato e no último minuto, eles (os contratantes) se deram conta de que tinham cometido um engano e o contrato não podia ser feito.
Como se não fosse stress suficiente pra mim, minha mãe está colocando toda a culpa em mim - só eu trabalho em casa, pago as contas sozinha e ela ficou louca comigo pq eu não poderei pagar as contas dela.
Please, give me a rest.
Então, agora estou procurando um estágio e fazendo planos pra sumir de uma vez dessa merda de lugar. Dessa casa, dessa família, dessa vida horrivel que eu tenho e mal posso começar a descrever.
No entanto, como tudo tem seu lado bom, eu vou ter mais tempo de me dedicar a minha vidinha obscura de emagrecimento e auto-destruição.
É só nisso que eu penso quando ouço aquela música "Dirty little secret", pq é bem isso. Não tem glamour ou aquele belo sofrimento que se vê nas mocinhas do período romântico, que morriam de amor e de fome. Tem vômito, e coisas nojentas, e uma dor agonizante em cada pedaço de comida deliciosa. Se quando eu "comecei nessa vida", eu via a fome como uma coisa bonitinha - o tipo de beleza que tem as coisas melancólicas - e o vômito como uma coisa triste, hoje eu vejo tudo isso como uma vida horrível mas irreversível, como a gente imagina de fora a vida daquelas pessoas marginalizadas que levam isso numa boa. Imagino, pelo menos, que seja assim que as pessoas de fora veem a bulimia e a anorexia, como a gente vê as prostitutas de filme policial americano.
"Meu Deus, que coisa horrivel! Como alguém pode se deixar chegar nesse ponto? Como elas podem não querer mudar de vida??"

Eeeeeeeeeeeeeeeeenfim.
O caso é que eu estou tão fodida e fracassada que não ligo pra mais NADA. Então aqui, admito:
Sim, eu gosto de ter um transtorno alimentar, e gostaria mais ainda se estivesse emagrecendo efetivamente. Aí vocês se perguntam: "Sua LOUCA, como pode gostar?" e eu digo sem medo de ser (in)feliz: pq essa é a forma maism destrutiva de acabar comigo mesma aos poucos e lentamente (sim, eu vi a redundancia). Pq eu sinto tão veementemente que mereço isso que não poderia ter encontrado nada mais adorável e odioso pra fazer comigo mesma.
Então eu NÃO estou incentivando ninguém a isso, a não ser que vc, como eu, tenha tanto ódio de si mesma e queira tanto morrer (mas sem coragem de tomar uma atitude real e rápida) e ache que destruir seu corpo de célula em célula apodrecida vai ajudar, não entre nessa. Nem pense em culpar esta louca que teve seu coração arrancado de tal forma que passou a acreditar que não merece nem amar a si mesma, e q a única atitude digna e se matar bem lenta e dolorosamente. Essa louca que acha que só pode se redimir de ser uma pessoa tão ruim e inferior destruindo seu corpo de dentro pra fora, apodrecendo viva e ainda blogando pra contar.

Nos últimos dias, em que faltei ao trabalho e me demiti, eu comi demais pq estava andando com amigos e acabei quase não miando. Tentei miar na casa de um amigo na quarta passada, mas já fazia horas que tinha comido. Nesta segunda, quando pressenti que as coisas iam dar errado, fui no banheiro da empresa de estágios e... vomitei água, pq ão tinha comido nada. Depois tive um ataque de ansiedade e comi salgadinho com coca zero, e a noite vomitei numa sacola no meu quarto. Foi terrível, não sei explicar. Depois de tanto tempo sem vomitar acho q perdi o costume. Sei que hoje/ontem (terça, enfim) almocei e miei qdo não tinha ngm em casa, e desde aquele momento minha garganta tá PHODA. Não consigo nem tomar água ou falar direito, pq parece que minha garganta tá rasgada. Isso não é ruim, aliás, é ótimo, pq desde então eu não consigo comer direito, não comi nada na verdade, tentei tomar um café com leite mas nem isso consegui.
Tava vendo uns videos e vi um video em que a Cassie de "Skins" explica como faz pra mentir que comeu sem ter comido. Não vou postar aqui pra evitar que as desavisadas digam q estou incentivando, mas tá no youtube, mesmo ¬¬

Coloquei a fitinha vermelha amarrada de novo no pulso, pra não ter a desculpa de esquecer. A partir de hoje serei mais presente, prometo, vou dormir um pouco agora mas assim que acordar vou visitar cada uma, ler seus posts e comentar.
Eu nunca devia ter deixado de lado a unica coisa que é certa sobre mim. Isso aqui é real, isso e a única coisa que posso efetivamente fazer a respeito da minha vida. Escrevam minhas palavras: Antes do final desse ano chego nos 40kg.

Amo vcs, bjos e até depois. Desculpem o acesso súbito, mas aqui eu posso desabafar.

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Ive got to rip this out of me

Olá flores,

Acabo de sair do meu orkut off depois de ver uma foto dele e dela juntos na frente DA TORRE EIFFEL. Eu supus q ele tinha ido viajar, mas por alguma razão subliminar esqueci q ela ia junto. Ao ver aquela foto lembrei de ter visto um recado dele pra alguém dizendo q eles não tinham casado oficialmente, mas iam fazer uma lua de mel.
Em Paris, só isso.
Oh, gosh, how i feel bad.

O pior é que quando eu olho pra ele nas fotos com ela, eu não vejo a pessoa que eu amava. O que foi então, uma ilusão? Será que eu me enganei o tempo todo, acreditando que ele era uma pessoa diferente? Que por mais que não me amasse como mulher (e como poderia? Ngm conseguiu até hj)ele podia ainda ser uma parte de mim, meu melhor amigo que me aceitaria como eu fosse.
Não importava o que acontecesse, não importava a besteira que eu fizesse.

"Eu tenho medo pq sei q vc vai embora, como todo mundo faz isso comigo", eu disse.
"Não seja boba" ele respondeu "Isso nunca vai acontecer".

Eu já prometi a ele vezes demais. Se eu disser ele não vai acreditar, mas acreditem: its over for me.
Ele me esqueceu e me quer fora da vida dele.
Então vai ser assim.

Prometo a vcs q dá proxima vez eu volto ao assunto do blog. E nunca mais vou falar nele de novo.